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CotidianoSão Paulo prevê tornozeleiras eletrônicas para vigiar agressores de mulheres

São Paulo prevê tornozeleiras eletrônicas para vigiar agressores de mulheres

Edital foi publicado pelo Estado de São Paulo nesta terça-feira (27) e prevê a contratação de 1 mil tornozeleiras eletrônicas

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 O objetivo é que as vítimas fiquem com uma unidade portátil do dispositivo, capaz de rastrear a aproximação do agressor por meio de um sistema de geolocalização (Foto: Reprodução/Pixabay)
 O objetivo é que as vítimas fiquem com uma unidade portátil do dispositivo, capaz de rastrear a aproximação do agressor por meio de um sistema de geolocalização (Foto: Reprodução/Pixabay)

 

O Estado de São Paulo prevê a contratação de 1 mil tornozeleiras eletrônicas para serem usadas por agressores de mulheres que cumprem medidas protetivas concedidas pela Justiça. O edital para contratação das tornozeleiras foi publicada nesta terça-feira (27). O objetivo é que as vítimas fiquem com uma unidade portátil do dispositivo, capaz de rastrear a aproximação do agressor por meio de um sistema de geolocalização.
 

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O dispositivo em posse das vítimas emite um alarme ao detectar que o agressor violou a área delimitada pela decisão judicial. Simultaneamente, o aparelho envia também um aviso à Polícia Militar e notifica se o agressor tentar remover o equipamento sem autorização.

 

 

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Em caso de violação, uma das penas previstas é a prisão preventiva do agressor. Para Fernando José da Costa, secretário da Justiça e Cidadania, a medida permitirá que as mulheres “vivam sem a ameaça do retorno dos seus algozes”.

Ainda nesta segunda-feira, 26, o Estadão mostrou que houve aumento dos estupros registrados em agosto, com 1.180 notificações no Estado – o pior resultado para o mês na última década.

Apesar de a Lei Maria da Penha garantir que mulheres vítimas de violência não possam ser contatadas presencial ou virtualmente pelos agressores, essa proteção costuma ter baixa efetividade sem o monitoramento e acompanhamento dos casos. Ainda no último dia 12, uma mulher e o filho foram mortos pelo ex-marido na zona leste da capital enquanto ela o levava à escola.

Denúncias de violência doméstica ou agressão contra mulheres podem ser feitas gratuitamente por meio do número 180 ou em uma Delegacia da Mulher, virtual ou presencial.
 

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