A secretaria da Saúde de Ribeirão Preto afirma que o município precisa de “urgência” na regularização no fornecimento de sedativo utilizado na intubação de pacientes nas UTIs (Unidades de terapia Intensiva).
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Segundo a pasta, o município tem buscado substitutos para do medicamento Midazolam, que é utilizado na sedação dos pacientes e faz parte do chamado “kit intubação”.
Na última sexta-feira (19), o secretário da Saúde Sandro Scarpelini afirmou que o município tinha estoque para os medicamentos, mas alertou para dificuldade para compra na reposição – leia mais aqui.
Nesta quarta-feira (24), a secretaria da Saúde informou que corre o risco de desabastecimento, se os produtos contratados não forem entregues.
“Precisamos urgentemente da regularização das entregas já estabelecidas em contrato para manter a normalidade, e para isso a pasta está fazendo persistentes cobranças oficiais às empresas”, afirma a secretaria no comunicado.
Ação do MP
O MP-SP (Ministério Público de São Paulo) entrou com uma ação civil pública, na terça-feira (23), pedindo para que uma empresa produtora de medicamentos cumpra contratos para o fornecimento de remédios para intubação, com a Prefeitura de Ribeirão Preto. A ação prevê multa de até R$ 10 milhões caso a ação seja aceita pela Justiça.
No entanto, o governo federal fez, na última semana, uma requisição aos laboratórios farmacêuticos do País, para entrega da produção desses medicamentos utilizados na intubação dos pacientes nas UTIs.
Segundo o ministério da Saúde, serão disponibilizados mais de 2,8 milhões de unidades dos medicamentos que compõe o kit intubação utilizado no tratamento de pessoas com covid-19 ao SUS (Sistema Único de Saúde) em todo o País.
A distribuição, junto com três empresas fabricantes, começou na terça-feira. Segundo o ministério da Saúde, os medicamentos devem estar nos hospitais em até três dias.
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