A direção da Santa Casa de Ribeirão Preto emitiu um alerta aos órgãos competentes, nesta quarta-feira (16), informando a superlotação do hospital.
De acordo com a instituição, a situação dificulta o atendimento a novos pacientes, mesmo em vaga zero, recurso essencial para garantir acesso imediato as pessoas com risco de morte ou sofrimento intenso.
Em entrevista a EPTV, o diretor técnico da Santa Casa, Marcelo Puga, informou que, só no setor da ortopedia, 44 pacientes aguardam a realização de procedimento cirúrgico em caráter de urgência e emergência.
A instituição pede que os pacientes sejam enviados a outros hospitais da cidade, para que haja reorganização do fluxo interno.
“Diariamente nós temos enviados esses ofícios, duas, três vezes ao dia, aos órgãos competentes, informando sobre o estado de superlotação e pedindo um prazo de pelo menos 24 horas na interrupção de envios de novos pacientes em caráter de urgência e emergência, na tentativa de que a gente consiga se organizar internamente a dar vazão a todos esses pacientes que aqui estão”, disse Marcelo Puga.
O diretor técnico relembra que o cenário atual é constante, e que a chegada de pacientes é muito maior do que a saída, o que prejudica os trabalhos e fazem com que a Santa Casa não consiga dar conta da demanda pelo alto volume.
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Outro lado
Por meio de nota enviada, a Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto informou que “são encaminhados para a Santa Casa e demais hospitais de alta complexidade, os casos considerados graves e de necessidade de atendimento cirúrgico de urgência, visto que são absorvido os casos leves no Hospital Santa Lydia.”
Eles ainda disseram que realizam reuniões com os hospitais do município, HC-UE e da região periodicamente para melhorar os fluxos.
Já a Secretaria de Estado da Saúde, disse que a Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (Cross), “possui um sistema on-line que funciona 24 horas por dia e busca vagas disponíveis em diversas unidades de saúde (não apenas nos hospitais estaduais) na região de origem do paciente e com disponibilidade e capacidade para atender cada caso, priorizando os mais graves e urgentes.”
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