A última vítima do gás tóxico que atingiu a população de Pontal, município a 30 quilômetros de Ribeirão Preto, já recebeu alta. A mulher de 47 anos estava internada em um hospital da rede privada de Ribeirão Preto. A origem do gás tóxico, que assustou os moradores da cidade na noite de 4 de outubro, ainda é investigada pela Polícia Civil.
Mais de 90 pessoas foram atendidas na Santa Casa de Pontal, por conta do gás tóxico. Uma das vítimas, Alessandra Alves da Silva, de 39 anos, morreu após inalar o gás, enquanto preparava o jantar em casa.
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Já Maria Aparecida de Jesus Lopes, de 47 anos, estava internada no Hospital São Lucas, em Ribeirão Preto, desde então. A vítima chegou a ficar intuba no período, mas recebeu alta na última quarta-feira (12).
O caso
Desde então, dois caminhões e uma espuma que saiu do esgoto foram considerados suspeitos. Mas após análise, as três opções foram destacadas. Já participaram da investigação a Cetesb, a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros. O gás, além de afetar as vias áreas das pessoas, provocou a oxidação de metais.
A polícia está ouvindo testemunhas e segue trabalhando com a hipótese que o gás tenha se espalhado pelo esgoto.
“O importante é tentar compreender o mapa do incidente, a área de incidência do gás. A ideia é fazer um epicentro, ver onde foi o incidente mais grave, onde tiveram as pessoas mais graves, nós temos seis pessoas que foram internadas em estado grave, e a partir de então ver também as outras vítimas para ver também como foi a dispersão do gás no bairro Campos Elíseos”, explicou em entrevista à EPTV.