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CotidianoUSP Ribeirão cria aparelho para detecção de cocaína em apreensões da polícia

USP Ribeirão cria aparelho para detecção de cocaína em apreensões da polícia

Sensor criado por pesquisadores da USP de Ribeirão Preto já conta com pedido de patente no INPI; projeto pretende baratear custos

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Pesquisadores utilizaram programas de computador para que o aparelho para garantir a precisão na detecção da cocaína pelo aparelho (Foto: Edição de Jornal da USP com imagens do pesquisador e Jeso Carneiro/Flickr) 
Pesquisadores utilizaram programas de computador para que o aparelho para garantir a precisão na detecção da cocaína pelo aparelho (Foto: Edição de Jornal da USP com imagens do pesquisador e Jeso Carneiro/Flickr) 

 

Pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) em Ribeirão Preto criaram um aparelho portátil que ajuda na detecção da cocaína pela polícia durante apreensões. O equipamento utilizar um sensor eletroquímico para detecção da droga. O projeto foi publicado em jornal científico.

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O aparelho foi idealizado pelo químico Alex Soares Castro em sua tese de doutorado, e contou com a orientação do professor Marcelo Firmino de Oliveira, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto.

 

 

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Segundo o Jornal da USP, os pesquisadores utilizaram programas de computador para que o aparelho para garantir a precisão na detecção da cocaína, já que outras substâncias podem ter sido misturadas na droga, como a teobromina, a lidocaína e a cafeína.
 

O pedido de patente do equipamento já consta no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial). “O pedido de patente foi feito em cima da arquitetura do sensor desenvolvido, porque assim é possível aplicar, com os devidos ajustes, esse sensor não apenas na área forense, mas também em outras áreas como a alimentícia, a farmacêutica e afins”, disse Alex ao Jornal da USP.
 

Além disso, a tecnologia empregada no sensor já é aplicada em outros detectores forenses para análise de resíduos de armas de fogo no Grupo de Eletroquímica, Eletroanalítica e Química Forense, coordenado por Marcelo Firmino.
 

Alex acredita que o aparelho pode ajudar a baratear os custos, já que ele afirma que a produção do sensor é mais em conta do que a compra de equipamentos de cromatografia, que é a técnica utilizada para a análise, identificação e separação dos componentes de uma mistura. Além disso, o aparelho não necessita de um profissional qualificado para o manuseio e a droga pode ser detectada no momento da apreensão.

 

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