A Polícia Civil ouviu na quarta-feira (10), Bruno Tosta Silveira, o motorista que dirigia uma das caminhonetes envolvidas em um acidente com duas mortes, na rodovia Cândido Portinari (SP-334), em Rifaina, cidade no interior de São Paulo.
A colisão aconteceu durante uma despedida de solteiro, no último final de semana. De acordo com o boletim de ocorrência (BO), uma Dodge Ram foi realizar uma conversão na rodovia, contudo, acabou sendo atingida por uma caminhonete Ford Ranger.
De acordo com o delegado Fábio José Branquinho Pereira, o motorista que estava dirigindo a caminhonete com as vítimas disse que “não havia bebido e que realmente não teria visto o outro veículo quando foi fazer a conversão na via”.
Então por qual motivo ele fugiu do local?
Em entrevista a EPTV, Branquinho revelou que Bruno Tosta Silveira disse que após a colisão, “ficou meio sem saber o que fazer, e os colegas dele que estavam com ele em um outro veículo que seguia atrás já levaram ele para o rancho onde estavam”.
O homem nega que tenha visto os amigos feridos. Além disso, ele também informou as autoridades que “estava atordoado e não entendeu bem a situação”.
A defesa de Bruno Tosta Silveira não retornou os contatos realizados para comentar sobre o assunto.
Quais são as linhas de investigação do caso?
Branquinho também informou que estão trabalhando com duas linhas de investigação, mas que ainda precisam de provas para conseguir definir qual será a principal.
Quem eram as vítimas?
Alexandre Eliseu da Silva tinha 30 anos e morreu na hora. Ele era morador da cidade de Catalão, em Goiás.
Já Murilo Silva de Oliveira, de 32 anos, foi socorrido e ficou internado na Santa Casa de Franca, no entanto, morreu na madrugada de quinta-feira (11).
Outro lado
Em nota, a defesa de Bruno Tosta Silveira afirma que, espera que seja respeitado o sigilo que vigora no inquérito policial. Contudo, afirma que não houve nenhum acidente anterior ao o que ocasionou a morte das vítimas e que não ocorreu despedida de solteiro.
Além disso, a defesa de Bruno declarou que desde o registro formal da ocorrência, o cliente se colocou à disposição das autoridades.
“O caso envolve uma fatalidade, cujos efeitos recaem também, de forma drástica, sobre a pessoa de Bruno, que jamais teve a intenção ou assumiu o risco de tirar a vida de alguém”, afirma.
Por fim, declarou que os “detalhes verídicos do caso e a tese defensiva serão comprovados ao longo do inquérito policial”.
*Com informações da EPTV
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