O presidente do consórcio Voa SE, vencedor do leilão para administrar o aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto, pelos próximos 30 anos, afirmou que a cidade pode ter voos para países da América do Sul e do Caribe.
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Em entrevista para o jornal Valor Econômico, publicada nesta terça-feira (5), Marcel Moure disse que o aeroporto ribeirão-pretano é o principal ativo arrematado pelo grupo no último mês de julho por R$ 14,7 milhões. Além do Leite Lopes, a Voa SE vai assumir a administração de outros 10 aeródromos no Estado de São Paulo.
Na entrevista, Moure afirmou que a intenção do consórcio é internacionalizar o aeroporto de Ribeirão Preto. Com isso, poderia abrigar voos comerciais para países da América do Sul e do Caribe.
Por conta do tamanho da pista, que tem sido alvo de discussões desde que começou ser aventada a possibilidade de internacionalização do Leite Lopes, não estariam previstos voos para os Estados Unidos e para Europa.
Isso porque, o acordo que ainda será assinado com o governo estadual, não deve prever obras na pista, pelo menos, no início do contrato.
Em julho, o vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB), responsável pelas privatizações no governo Doria, informou que o consórcio deve assumir o Leite Lopes no primeiro semestre de 2022.
Além do valor arrematado, o governo estadual estima que, com a privatização, o Leite Lopes receba investimentos de até R$ 119 milhões no período em que o contrato estiver em vigor.
Fazem parte do bloco arrematado pela Voa SE os aeródromos de Bauru/Arealva, Marília, Sorocaba, Araraquara, São Carlos, Franca, Guaratinguetá, Registro, São Manuel e Avaré/Arandu, além do aeroporto de Ribeirão Preto.
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