A Caixa Econômica Federal (CEF) atualizou as condições de aquisição de imóveis através das linhas FGTS Habitação Popular e Pró-cotista. O banco público atualizou as faixas de renda enquadradas no programa que utiliza recursos do FGTS, e reduziu as taxas de juros do pró-cotista.
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As medidas foram tomadas após mudanças feitas pelo governo e antecipadas pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, em junho. A reportagem mostrou que o Planalto atendeu ao pleito de empresários do setor de construção que, diante da disparada dos custos de produção do setor, vinham declinando a contratação de novos projetos.
No FGTS, a Caixa ampliou as faixas de renda enquadradas no programa, de modo que o teto de renda familiar mensal subiu de R$ 7.000 para R$ 8.000. Com isso, mais famílias passam a ter acesso às condições mais favoráveis de financiamento do programa, com taxas de juros anuais entre 4,25% e 7,16%, abaixo das praticadas em linhas de mercado.
Na linha pró-cotista, o banco reduziu as taxas de juros para contratações até 31 de dezembro deste ano. Houve queda de 1 ponto porcentual, e as taxas partem de TR + 7,66% ao ano para imóveis com valores até R$ 350 mil.
Para imóveis com valores acima de R$ 350 mil, até o teto do Sistema Financeiro Habitacional, de R$ 1,5 milhão, a taxa também caiu, e passa a ser de TR + 8,16% a.a.. Além disso, a cota de financiamento na linha pró-cotista foi ampliada para até 80% do valor de avaliação do imóvel, de acordo com a CEF.
A pró-cotista é a linha do Casa Verde e Amarela destinada ao financiamento de imóveis de médio e alto padrão, e a mudança nas taxas é vista pelo setor como importante para evitar uma aceleração nos distratos, diante da alta dos juros.
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