A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou na noite desta sexta-feira (2) que manterá a bandeira verde em julho, não havendo portanto, cobrança da taxa extra aos consumidores no país. A bandeira atual está em vigor desde o dia 16 de abril.
Em nota, a agência disse que a bandeira verde sinaliza “condições favoráveis de geração de energia elétrica”. Na avaliação do orgão a tendência é de que essa bandeira permaneça até o fim de 2022, por causa da recuperação dos reservatórios das hidrelétricas.
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Criado em 2015, o sistema de bandeiras tarifária tem o objetivo de indicar os custos da geração de energia aos consumidores e atenuar os reajustes das tarifas e o impacto nos orçamentos das distribuidoras de energia. No modelo atual, os recursos são cobrados e repassados às distribuidoras mensalmente por meio da “conta Bandeiras”.
A bandeira verde, quando não há cobrança adicional, significa que o custo para produzir energia está baixo. Já as bandeiras amarela e vermelha 1 e 2 representam um aumento no custo da geração e a necessidade de acionamento de térmicas, o que está ligado principalmente ao volume dos reservatórios.
“A Aneel estima que, desde que as bandeiras foram criadas, elas geraram uma economia de R$ 4 bilhões aos consumidores de todo o País, porque evitam a incidência de juros sobre os custos de geração nos momentos menos favoráveis”, informou a agência em nota.
Cobrança extra ficará mais cara
Foi aprovada na última terça-feira (21) pela Aneel) o reajuste nos valores das bandeiras tarifárias. Os novos valores entram em vigor no dia 1ª de julho e serão válidos até meados de 2023.
A maior alta será no valor da bandeira vermelha patamar 1 (alta de 63,7%), seguido de bandeira amarela com acréscimo de 59,5%, e a vermelha patamar 2 que aumentará 3,2% – veja os valores aprovados:
-Bandeira verde: continua sem cobrança adicional -Bandeira amarela: de R$ 1,874 para R$ 2,989 a cada 100 kWh consumidos (+ 59,5%);
-Bandeira vermelha patamar 1: de R$ 3,971 para R$ 6,500 a cada 100 kWh consumidos (+ 63,7%);
-Bandeira vermelha patamar 2: de R$ 9,492 para R$ 9,795 a cada 100 kWh consumidos (+3,2%).
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