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EconomiaLitro do etanol volta a ficar mais caro em Ribeirão Preto

Litro do etanol volta a ficar mais caro em Ribeirão Preto

O novo reajuste ocorre em plena safra da cana-de-açúcar, iniciada na primeira semana do mês de abril

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Preço do litro do etanol fica mais caro em Ribeirão. Foto: Ilustrativa

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O preço do litro do etanol voltou a subir em alguns postos de Ribeirão Preto nesta quarta-feira, 5 de maio. A média de reajuste foi de R$ 0,20 nas bombas. Na zona Sul, já tem postos cobrando R$ 4 o litro do biocombustível. 

O novo reajuste, ocorre em plena safra da cana-de-açúcar que começou a partir da primeira semana do mês de abril na região Centro-Sul, que responde por 90% de toda a produção nacional.

Em março, quando ainda não havia iniciado o novo ciclo, o álcool chegou a custar R$ 4,19, o maior preço da história em Ribeirão Preto.  

A Associação Brasileira das Distribuidoras de Combustíveis disse que o aumento agora se deve a dois motivos: a dificuldade de importar gasolina e a venda aquecida do etanol.
 

No campo 

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Segundo o especialista em agronegócio José Luis Coelho, a atual safra da cana-de-açúcar não começou a todo vapor por causa da estiagem.
Sem chuva, em um ritmo apropriado, nos meses que antecedem a colheita, a cana não se desenvolve vegetativamente e com isso acaba concentrando menos açúcar.  

“Se a gente comparar a primeira quinzena de abril da safra 2021/2022 com a safra anterior, a queda foi de 30,57% na quantidade de cana processada. Este ano foram processadas apenas 15,6 milhões de toneladas contra 22,5 milhões da safra passada”, disse.  

Os dados fazem parte de um relatório da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Única) divulgado recentemente.  A entidade ainda aponta que 147 usinas entraram em operação no inicio da safra deste ano, contra 180 no mesmo período de 2020. A explicação é que muitos preferiram prorrogar o inicio para buscar a melhoria na quantidade de sacarose da planta. 

“Esse cenário acaba restringindo a oferta de etanol no mercado e consequentemente há uma maior precificação do produto final”, conclui Coelho.

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