O Procon-SP informou que desde quarta-feira (15) começou a monitorar os preços do arroz. O objetivo do órgão é verificar eventual oscilação nos valores do produto e auxiliar os consumidores em suas decisões de compra.
De acordo com o Procon, a medida foi necessária após “informações equivocadas sobre os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul no abastecimento do mercado, uma vez que o estado é o maior produtor de arroz do país.”
O levantamento será realizado de forma semanal, “enquanto houver um ambiente econômico que possa gerar especulação”.
Quais são os preços médios?
Neste primeiro momento, os preços foram levantados de forma on-line, em seis sites de supermercados da capital.
Foram coletados os preços de três marcas disponíveis, dos tipos 1 e integral, em todos os estabelecimentos. Confira a primeira apuração do órgão:
Tipo de Arroz e Marca | Peso | Preço Médio |
Tipo 1 | ||
Branco Camil | 1 Kg | R$ 7,51 |
Branco Camil | 5 Kg | R$ 35,13 |
Branco Prato Fino | 1 Kg | R$ 8,38 |
Branco Prato Fino | 5 Kg | R$ 38,08 |
Tio João | 1 Kg | R$ 8,24 |
Tio João | 2 Kg | R$ 16,26 |
Tio João | 5 Kg | R$ 40,59 |
Integral | ||
Parboilizado Camil | 1 Kg | R$ 8,38 |
Parboilizado Prato Fino | 1 Kg | R$ 7,92 |
Parboilizado Tio João | 1 Kg | R$ 8,44 |
O órgão reforça que os dados não estão sendo coletados para formar índices, serem transformados em processos fiscalizatórios ou qualquer outra finalidade como identificar abusividade de preços, já que não há regime de tabelamento no Brasil.
O mercado pode limitar a quantidade de arroz?
Em Ribeirão Preto, alguns supermercados estão limitando a quantidade de arroz para clientes, prática não está prevista no Código de Defesa do Consumidor, contudo, o Procon-SP que a atitude é justificável devido a tragédia no RS.
Vale ressaltar que, segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, não existe risco de desabastecimento. Contudo, o problema de logística no Sul pode prejudicar a distribuição do grão.
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