Logo após a Prefeitura de Ribeirão Preto anunciar a fase emergencial restritiva nesta segunda-feira (24), a Acirp (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto) emitiu nota de imprensa em que critica a medida mais extrema adotada contra o avanço da covid-19.
Nessa fase, que entra em vigor na quinta-feira (27) e vai até a próxima segunda (31), estão previstas mais restrições para as atividades comerciais. As lojas de rua, por exemplo, deverão ficar fechadas no período.
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“Mais uma vez, os números agravantes da pandemia mostram a incapacidade do poder público em fiscalizar e conter aglomerações e irregularidades. A desarticulação entre municípios, estados e União cobra seu preço com a ausência de políticas de apoio econômico, a falta de vacinas, o visível aumento do trânsito de pessoas entre as cidades e a baixa adesão da população aos protocolos sanitários. Lamentavelmente, mais uma vez, setores de comércio e serviços vão sofrer as consequências da nova e altamente restritiva medida”, disse a entidade ao classificar a fase de “novo lockdown”.
Ainda no texto, a Acirp afirmou que tem reivindicado junto à prefeitura “ações urgentes” para esses setores.
Faz parte das solicitações o chamado “Plano de Retomada Econômica”, que inclui medidas como a suspensão da cobrança de impostos, isenção de taxas e a elaboração de um programa de refinanciamento (Refis) a empresários.
“A entidade está atenta e preocupada com o avanço da pandemia e suas consequências, e reforça a todos a necessidade de que os protocolos sanitários e de higiene sejam seguidos de forma a salvar vidas”, concluiu.