O corpo de Guilherme Noé, zagueiro de 28 anos que estava no avião do Palmas (TO) e morreu no acidente aéreo, no último domingo (24), deve ser velado na tarde desta terça-feira (26), no Cemitério Municipal de Barretos.
O jogador passou parte da infância na cidade vizinha, localizada na região de Ribeirão Preto, e ainda possui familiares por lá.
Segundo o site ge apurou, o sepultamento está marcado para às 13h30, também no Cemitério Municipal. As cerimônias serão abertas ao público.
A previsão é de que o corpo, liberado pelo IML (Instituto Médico Legal) de Palmas na última segunda (25), chegue a Barretos até o meio-dia.
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Trajetória
Guilherme Noé, natural de São Paulo, viveu 11 anos da infância em Barretos. No município, deu os primeiros passos no futebol em uma escolinha.
Aos 13, retornou a São Paulo para jogar pelas categorias de base do Audax. Também passou pelos times juvenis do Corinthians e Internacional de Porte Alegre (RS). Como profissional, atuou por equipes como Democrata (MG), Nacional (SP), Caldense (MG) e São Bernardo (SP).
Quando defendeu o Batatais, em 2016, Noé quase conquistou o acesso à Série A2 com o time. No entanto, o Fantasma acabou desclassificado pelo Mirassol, na semifinal.
A tragédia
Além de Guilherme Noé, o avião bi-motor que caiu em Luzimangues, distrito de Palmas, no Tocantins, seguia com o lateral-esquerdo Lucas Praxedes, de 23 anos; o atacante Marcus Molinari (23) e o goleiro Ranule (27).
Também estavam na aeronave o presidente da equipe do Palmas, Lucas Meira, de 32 anos, e piloto Wagner, cujo sobrenome e idade ainda não foram divulgados.
A delegação iria até Goiânia (GO) para disputar uma partida contra o Vila Nova, pela Copa Verde. Os atletas viajavam separados do elenco porque haviam testado positivo para a covid-19, segundo a assessoria da equipe.
As causas do acidente, no entanto, ainda deverão ser apuradas pela FAB (Força Aérea Brasileira).