Existem lendas que cercam o Centro Cultural Palace de Ribeirão Preto, um prédio histórico localizado no Quarteirão Paulista. Algumas dessas histórias relatam que “fantasmas” habitam o local.
O jornalista e autor do livro “Palace: Café, Poder e Política em Ribeirão Preto”, José Manuel Lourenço acompanhou uma investigação de um casal de investigadores paranormais em abril de 2016.
“Nos encontramos às 19h da noite em frete ao Palace e ficamos praticamente até às 7h da manhã caçando fantasmas no Palace […] Eu sou um pouco suspeito, porque eu não acredito muito, mas teve gente que ficou bastante impressionada.”
José Manuel Lourenço para o acidade on
O casal, Rosa Maria Jaques e João Tocchetto, que diziam ter dons mediúnicos, vieram a Ribeirão Preto apenas para investigar o local após diversas pessoas relatarem eventos paranormais como aparição de vultos e quadros que ficam de ponta cabeça.
O jornalista, que naquele ano produzia o livro da história do Palace, e mais algumas pessoas acompanharam a expedição. Segundo ele, o casal não permitiu que nenhuma luz fosse acesa durante a “caça aos fantasmas”.
O Prédio
O Centro Cultural Palace compõe o Quarteirão Paulista de Ribeirão Preto e atualmente oferece aulas gratuitas de arte, além de abrigar salões para exposições, anfiteatro, auditório e um café. Na década de 1926, o prédio era o Central Hotel, e alguns anos depois, em 1942, o Palace Hotel. Nesta época, o local foi cenário de crimes e casos de adultério.
A caça aos fantasmas
Segundo José Manuel, os investigadores usavam um conjunto de objetos eletrônicos, como medidores eletromagnéticos, câmeras de visão noturna, microfones especiais e termômetros digitais durante a caça aos fantasmas.
“[…] A moça (investigadora paranormal) falou coisas muito Íntimas de uma das meninas que estava no grupo (acompanhando a investigação) […] que não tinha como inventar.”
José Manuel para o acidade on
Rosa, paranormal de Porto Alegre-RS, durante diversos momento alegou ter contato com espíritos, entre eles funcionários e personalidades de Ribeirão Preto. Os aparelhos responsáveis por captar energia emitiam sons semelhantes a apito e apresentavam movimentações irregulares das agulhas dos mediadores.
Histórias de ‘fantasmas‘
O suposto “fantasma” de um cozinheiro também se fez presente durante a investigação. O homem foi esfaqueado em sua cozinha, por não se relacionar bem com seus colegas de equipe.
Outra é a história de um funcionário do hotel com nanismo, que é conhecida pela população ribeirão-pretana. Na ocasião, Rosa afirmou que conseguiu sentir a presença do homem em sua investigação.
No livro, José Manuel relata que este homem deve ter sido acolhido pelo Palace entre 1940 e 1960 e trabalhava na recepção de mercadorias e, às vezes, como substituo de porteiro. O quarto que ele morava era pequeno e abafado e já foi confirmado que seu refúgio era o álcool.
Há também a história de três homens, que entraram em um dos quartos do hotel e saíram dois homens e uma mala. De acordo com o livro sobre a história do Palace, uma ex-funcionária disse que o gerente do hotel na época, provavelmente entre 1950 e 1960, encontrou o cômodo encharcado de sangue e as suspeitas eram de que o terceiro homem teria sido esquartejado.
Porém, os funcionários do hotel foram ameaçados e mantiveram sigilo sobre o caso até que os outros homens deixassem a cidade, sem outras provas do homicídio, apenas relatos.
“Foi uma matéria diferente, foi bastante divertido. Não deu pra sentir medo porquê a minha descrença era um pouco grande. Mas, muitos ali ficaram bastante assustados ”.
José Manuel para o acidade on.
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