O Centro Multidisciplinar de Tecnologia Cervejeira e a OPA Comunicação apresentam, dia 23 de novembro, às 18h30, no Bar do Dabi Business Park, a primeira safra da cerveja Manipueira Selvagem.
O evento tem ingresso gratuito ou com custo de R$ 15 que inclui degustação da cerveja. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas no link (clique aqui).
A bebida, produzida na cervejaria laboratório do Instituto Federal de São Paulo, campus de Sertãozinho, compõe o Projeto Manipueira da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva) que utiliza micro-organismos da mandioca para levar a experiência de terroir ao consumidor de cervejas.
“Vamos compartilhar os resultados científicos do Projeto Manipueira e apresentar essa primeira safra produzida na região, que fermentou e maturou por 12 meses em barril de madeira”, explica Jean Rodrigues, coordenador do curso Técnico em Cervejaria do IFSP.
Como seguem uma mesma receita base, as cervejas do projeto Manipueira compartilham características em comum como a cor amarelo palha, carbonatação elevada, pouca presença de lúpulo e final seco.
Por outro lado, também expressam características que são reflexo do terroir como níveis diferentes de acidez e aromas além de sabores que lembram frutas amarelas e brancas que resultam da fermentação e maturação em condições climáticas diferentes e principalmente por micro-organismos típicos de cada local.
O nome
A cerveja é classificada como Selvagem por ser fermentada por micro-organismos da natureza e não por fermentos selecionados em laboratório.
Já o termo Manipueira vem do Tupi Antigo e pode ser traduzido como aquilo que já foi mandioca. Em Português, manipueira é o nome que se dá ao líquido resultante da prensagem da mandioca depois de ralada para produção de farinhas e tapioca.
A inspiração para o uso da mandioca na cerveja foi o cauim, fermentado produzido pelos povos originários em todo o território brasileiro e América do Sul.
Na região de Ribeirão Preto, um dos desafios do projeto foi conseguir a manipueira que foi adquirida de um produtor do Assentamento Mário Lago, em Ribeirão Preto.
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