Ribeirão Preto é reconhecida como força agrícola desde os tempos do café, na virada do século 20. Contudo, desde 2004, a cidade tem o título de “Capital Brasileira do Agronegócio”, em reconhecimento a atividade agroindustrial regional.
Embora não tenha a maior área plantada na região e seja há muito urbanizada, Ribeirão Preto converge resultados da produção do entorno. É assim responsável pela formação de mão de obra qualificada e pela oferta de uma gama de produtos e serviços. A estrutura conta inclusive com um Parque Tecnológico, que abriga diversas empresas e instituições de pesquisa voltadas para o agronegócio.
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Ribeirão Preto sedia há 28 anos a Agrishow, maior feira de agrotecnologia da América Latina, que apenas na edição de 2023 reuniu 800 marcas e movimentou em negócios R$ 13,2 bilhões – o público do evento este ano foi de nada menos que 195 mil pessoas.
A própria Universidade de São Paulo (USP), uma das grandes conquistas educacionais do município, teve início com o agro. O atual prédio da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), embrião do campus da USP inaugurado em 1952, foi construído, na verdade, para abrigar a Escola Prática de Agricultura do Estado. O local ficava na fazenda do cafeicultor Francisco Schmidt, que foi adquirida pelo governo de São Paulo em 1942.
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*Para marcar as comemorações dos 167 anos de Ribeirão Preto, o acidade on publica uma série com curiosidades e dados históricos da cidade. Ao todo, serão publicados 24 conteúdos, até o dia 19 de junho. Vamos falar de prédios históricos, de tradições, de números e de costumes dos moradores de Ribeirão Preto.