A Câmara de Ribeirão Preto volta de recesso parlamentar na próxima terça-feira (1º de agosto) e o projeto que aumenta para 27 vereadores o número de vagas no Legislativo — atualmente são 22 vagas —, deve ser uma das principais discussões nos próximos meses.
Isso porque, para que o formato possa ser válido nas eleições de 2024, precisa ser aprovado pela Câmara com um ano de antecedência em relação ao pleito.
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Situação
De acordo com o vereador André Trindade (União), vice-líder do governo Nogueira na Câmara, e um dos autores da proposta, o projeto conta com 14 assinaturas no momento — precisa de 15 votos para ser aprovado em plenário.
O parlamentar explica que a situação não evoluiu desde a última audiência pública para discutir a proposta. “Está muito parado. O pessoal está receoso para votar”, afirma. “É uma decisão que os vereadores têm que pensar bem”.
‘A cidade cresceu’
Para o vereador, a população da cidade cresceu e tem bairros que não contam com representantes no Legislativo. Ele cita como exemplo o Parque Ribeirão e o Cristo Redentor. “Algumas cidades já fizeram a alteração. É algo que deveria ser normal, porque as cidades crescem. Aqui é tabu”.
Contrários
A medida é criticada por entidades como a Acirp (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto), que alega que o aumento de vagas acrescentaria em R$ 15 milhões as despesas do Legislativo. Por isso, os atuais 22 vereadores são suficientes para representar a população.
O trâmite
Caso vá para votação, o projeto precisa receber 15 votos para ser aprovado. Além disso, são necessárias duas votações, em dois turnos, com dez dias de diferença entre cada votação.
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