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nevioarchibaldPEC dos Precatórios é aprovada; Veja o voto dos deputados de Ribeirão

PEC dos Precatórios é aprovada; Veja o voto dos deputados de Ribeirão

Caso a PEC seja aprovada em definitivo, o Auxílio Brasil, programa criado pelo Governo Federal para substituir o Bolsa Família, vai ter aporte de R$ 50 bilhões

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Câmara aprovou a PEC no primeiro turno (Foto: Marcelo Casal Jr / Agência Brasil)
Câmara aprovou a PEC no primeiro turno (Foto: Marcelo Casal Jr / Agência Brasil)

Por 312 votos a favor e 144 contra, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quinta-feira (4), em primeiro turno, o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 23/21. Conhecida como PEC dos Precatórios, ela limita o valor de despesas anuais com precatórios, corrige seus valores exclusivamente pela taxa Selic e muda a forma de calcular o teto de gastos. 
 
Caso a PEC seja aprovada em definitivo, o Auxílio Brasil, programa criado pelo Governo Federal para substituir o Bolsa Família, deve receber um aporte de R$ 50 bilhões. No entanto, economistas criticando a manobra por desrespeitar o teto e gastos.

Os dois deputados com base em Ribeirão Preto votaram diferente. Baleia Rossi seguiu a linha adotada pelo MDB e votou contra a PEC. Já Ricardo Silva, não seguiu a orientação do PSB e votou a favor – o partido tinha orientado o voto não. Da região, Marco Feliciano (PL), de Orlândia, votou a favor, e Arnaldo Jardim (CID), de Altinópolis, votou não. (clique aqui e veja como votou cada deputado) 
 
 
A PEC

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De acordo com o texto-base aprovado, os precatórios para o pagamento de dívidas da União relativas ao antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), atual Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), deverão ser pagos em três anos, sendo 40% no primeiro ano, 30% no segundo e 30% no terceiro ano.

Precatórios são dívidas do governo com sentença judicial definitiva, podendo ser em relação a questões tributárias, salariais ou qualquer outra causa em que o poder público seja o derrotado.

A redação aprovada hoje engloba o texto da comissão especial segundo o qual o limite das despesas com precatórios valerá até o fim do regime de teto de gastos (2036). Para o próximo ano, esse limite será encontrado com a aplicação do IPCA acumulado ao valor pago em 2016 (R$ 19,6 bilhões). A estimativa é que o teto seja de quase R$ 40 bilhões em 2022. Pelas regras atuais, dados do governo indicam um pagamento com precatórios de R$ 89 bilhões em 2022, frente aos R$ 54,7 bilhões de 2021.

Segundo o secretário especial do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, cerca de R$ 50 bilhões devem ir para o programa Auxílio Brasil e R$ 24 bilhões para ajustar os benefícios vinculados ao salário mínimo (com Agência Brasil). 
 
MAIS: Clique aqui e entenda o que é o Auxílio Brasil

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