O Partido dos Trabalhadores oficializou neste sábado (23), em convenção estadual no auditório da Assembleia Legislativa, a candidatura de Fernando Haddad ao governo paulista. Também foi confirmada a coligação formada por PV, PCdoB, PSB, PSOL e Rede em apoio ao petista.
A chapa ainda não indicou candidato a vice. Estão cotados nomes como a ministra Marina Silva (Rede) e o ex-prefeito de Campinas Jonas Donizette (PSB). A data prevista para apresentação da decisão é 30 de julho.
França, que também teve sua candidatura ao Senado oficializada em convenção, concretizou há algumas semanas a decisão de concorrer ao Senado. A medida foi tomada após o ex-governador ensaiar durante meses que não desistiria da disputa pelo governo de São Paulo em prol do acordo com o petista.
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Ao anunciar a desistência, o ex-governador afirmou que manteve sua palavra de que quem estivesse melhor avaliado nas pesquisas poderia ser o candidato representado pelo PT e PSB – apesar de os petistas nunca terem carimbado este acordo.
O PC do B também realizou hoje sua convenção, e durante o evento declarou apoio ao Haddad para o governo de São Paulo e Márcio França (PSB) ao Senado. Outro que seguiu na mesma linha foi o Partido Verde, que também realizou sua convenção hoje.
Aliança nacional
A replicação da aliança nacional entre PSB e PT no Estado paulista, segundo dirigentes petistas, fortalece a campanha de Haddad. Com a resolução do impasse, espera-se que Alckmin, correligionário de França, intensifique a agenda em São Paulo.
O ex-governador é visto como fundamental, especialmente no interior, para atrair o voto dos tucanos moderados que rejeitam o presidente Jair Bolsonaro (PL) e não enxergam o governador Rodrigo Garcia como um nome do PSDB raiz.
Ao longo da campanha, Haddad, que lidera as pesquisas de intenções de voto, vai investir na imagem de Lula nas redes e na TV. A ideia é nacionalizar a disputa e repetir a polarização entre Lula e Bolsonaro em São Paulo. O chefe do Executivo apoia o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) na corrida pelo Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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