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PolíticaCongresso derruba veto e garante R$ 5,7 bilhões para fundo eleitoral

Congresso derruba veto e garante R$ 5,7 bilhões para fundo eleitoral

Com isso, os partidos terão direito a quase o triplo dos recursos destinados nas últimas eleições; Fundo Eleitoral deve ser utilizado para financiar campanhas

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Câmara dos Deputados durante sessão (Foto: Antônio Augusto/Câmara dos Deputados)

 
O Congresso derrubou o veto do presidente Jair Bolsonaro ao aumento do fundo eleitoral e garantiu uma verba de R$ 5,7 bilhões para financiar as campanhas em 2022. Com isso, os partidos terão direito a quase o triplo dos recursos destinados nas últimas eleições, em 2020.

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Em votação no Senado, o veto foi rejeitado por 53 votos a 21. Na Câmara, foram 317 para garantir o aumento e 146 contra. O valor do financiamento será colocado agora no Orçamento de 2022, a ser votado pelo Legislativo na próxima semana. 
 
Os parlamentares com base política na região de Ribeirão Preto se dividiram na votação. Os deputados Baleia Rossi (MDB) e Marco Feliciano (PL), votaram a favor para derrubar o veto. Já Arnaldo Jardim (CID) e Ricardo Silva (PSB), votaram contra a derrubada do veto. 
 
Orientação

Apesar do veto, o governo liberou os partidos da base aliada a reverter a decisão formal de Bolsonaro e garantir o valor turbinado para as campanhas eleitorais do próximo ano. O bloco liderado pelo Centrão encabeçou as articulações na Câmara.

No Senado, os maiores partidos também se alinharam para derrubar veto. Apenas Podemos, Cidadania e Rede orientaram os senadores a votar contra. O PSDB liberou a bancada e os demais se posicionaram em peso pela derrubada.

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Conforme o Broadcast Político mostrou nesta quinta, 16, parlamentares se articulam para turbinar o fundo eleitoral e miraram em um corte de recursos da Justiça Eleitoral no Orçamento, que atualmente tem verbas calculadas em R$ 10,3 bilhões. O argumento é de que o Poder Judiciário tem um orçamento superior a de outros órgãos e precisa dar sua “contribuição” na contenção de despesas.

Tirar recursos da Justiça Eleitoral para turbinar o fundo eleitoral, no entanto, é uma manobra com entraves técnicos, de acordo com especialistas do Congresso.

No Orçamento, o caminho pode ser a redução de recursos das emendas de bancada estadual. Ou seja, os parlamentares abririam mão de parte dos recursos das verbas impositivas para irrigar a campanha dos candidatos em 2022.

Na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a estratégia dos parlamentares foi vincular parte da verba a um porcentual do orçamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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