Enquanto no Brasil as urnas ainda nem haviam sido abertas, a votação para presidente em países como Austrália, Coreia do Sul, Japão e Nova Zelândia já estavam encerradas. Ainda no período da manhã, as urnas seriam fechadas em 24 cidades de 18 países.
A organização das eleições no exterior, como o envio de urnas e a abertura de seções eleitorais, fica a cargo do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF). O órgão informou que já começou a receber os primeiros boletins de urna provenientes de outros países. A divulgação dos resultados oficiais, contudo, só deve começar às 17h.
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De acordo com o desembargador Roberval Belinati, presidente do TRE-DF, poucas ocorrências foram registradas: uma urna eletrônica precisou ser substituída por uma de lona em Wellington, capital da Nova Zelândia, e uma mesária foi afastada em Istambul, na Turquia, após dar orientações erradas a uma eleitora deficiente visual.
Neste ano, foram montadas seções eleitorais em 181 cidades estrangeiras. Segundo a Justiça Eleitoral, mais de 697 mil eleitores estão aptos a votar no exterior, um aumento de 39,21% em relação às eleições gerais anteriores, em 2018.
Veja abaixo um levantamento extraoficial, feito com base em boletins de urnas:
- Nova Zelândia: Lula, 389 votos (70,34%); Jair Bolsonaro, 164 votos (29,66%);
- Coreia do Sul: Lula, 126 votos (64,29%); Jair Bolsonaro, 70 votos (35,71%);
- Singapura: Lula, 230 votos (63,71%); Jair Bolsonaro, 131 votos (36,29%);
- Taiwan: Bolsonaro, 132 votos (56,65%); Lula, 101 votos (43,35%);
- Grécia: Bolsonaro, 242 votos (55,63%); Lula, 193 (44,37%);
- Finlândia: Lula 444 votos (73,15%); Bolsonaro 163 votos (26,85%);
- Quênia: Lula: 35 votos (58,33%); Bolsonaro: 25 votos (41,67%);
- Egito: Lula: 46 votos (66,67%); Bolsonaro: 23 votos (33,33%).