O candidato do PT ao Governo de São Paulo, Fernando Haddad, afirmou que pretende integrar o transporte público em 50% das cidades do Estado. Esse e outros assuntos foram abordados em entrevista dada à EPTV, nesta terça-feira (25), em Ribeirão Preto
“O que vou afiançar: a perda de arrecadação por conta da integração, quem vai bancar vai ser o Estado. Quanto mais prefeitos aderirem, mais vou assumir custos. Mas, em compensação, mais gente vai ser beneficiada. Isso vai favorecer o comércio, o emprego. Quero crer que nós conseguimos, em um mandato, integrar 50% das cidades”, disse.
Haddad disputa o segundo turno das eleições para o Palácio dos Bandeirantes com Tarcísio de Freitas (Republicanos). Tarcísio também foi convidado a dar entrevista ao EPTV 1, mas a assessoria dele alegou falta de data disponível na agenda e recusou o convite.
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Educação
O ex-prefeito de São Paulo disse que tem como meta implantar ensino profissionalizante em metade das escolas estaduais de Ensino Médio.
“O melhor ensino médio do país não é privado, é público e federal. O que quero é que esse modelo de ensino médio seja transportado para a rede estadual. O aluno conclui o ensino médio com certificado profissional. Se ele quiser fazer faculdade pelo Sisu, Prouni, Fies, melhor, mas ao final do ensino médio, o jovem paulista tem que ter profissão. Vamos migrar todas as escolas estaduais de ensino médio para esse modelo, sendo 50% no primeiro mandato. Em dez anos, todas as escolas terão feito a migração”, disse.
Se eleito, outra meta de Haddad será aprovar uma reforma tributária em São Paulo, pressionando o Congresso Nacional a fazer o mesmo. “Se nós não enfrentarmos a guerra fiscal, isso só é possível mediante uma reforma tributária em São Paulo, nós não vamos pressionar o Congresso Nacional a aprovar a reforma tributária nacional. Sou plenamente a favor que nós baixemos o ICMS daqueles setores que estão sendo alvo da guerra fiscal dos nossos vizinhos.”
Na área da Saúde, o petista assumiu a responsabilidade de construir seis hospitais regionais e 70 hospitais-dia (que recebem pacientes com internações curtas). Sobre as doenças psiquiátricas, ele ressaltou que as internações deverão ser mais criteriosas, dando preferência aos acompanhamentos ambulatoriais.
