O presidente da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Ribeirão Preto, Alessandro Maraca (MDB), cobrou os parlamentares após o MP-SP (Ministério Público de São Paulo) abrir uma investigação para apurar uma suposta irregularidade no gabinete do vereador Igor Oliveira (MDB).
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Segundo Maraca, foi enviado um comunicado para os vereadores com o entendimento da Mesa Diretora, que afirma que no horário de expediente no Legislativo, as atividades dos assessores devem estar diretamente ligadas à assessoria técnica institucional do parlamentar.
“Já passei [a orientação] depois do acontecido [abertura do inquérito]. Mas os vereadores quando são eleitos têm de ter conhecimento sobre essa determinação”, declarou o vereador em contato com a coluna.
O caso
Na última semana, o ACidade ON revelou que MP-SP abriu um inquérito civil para investigar um suposto uso de assessor parlamentar para serviços particulares, por parte do vereador Igor Oliveira.
A investigação foi aberta pelo promotor Sebastião Sérgio da Silveira após receber denúncia sobre a publicação de um vídeo no qual aparece o assessor parlamentar Leonardo Thomazini, lotado no gabinete de Igor Oliveira, com o uniforme do programa apresentado pelo parlamentar em uma emissora de TV local.
Procurados, Igor Oliveira e Leonardo Thomazini informaram, na ocasião, que disseram que desconheciam a investigação aberta pelo Ministério Público.
Contudo, o vereador e o assessor declararam que desenvolvem suas atividades dentro da legalidade, “buscando a boa gestão dos recursos públicos”.