Os funcionários que integram as empresas do Consórcio PróUrbano temem novos atrasos no pagamento após a suspensão do reajuste da tarifa do transporte coletivo. Na semana passada, chegou a ocorrer um paralisação dos motoristas devido ao atraso do salário.
As empresas Transcorp e Rápido D’Oeste colocaram em dia os salários nesta segunda-feira (14). Mesmo dia que a Justiça suspendeu o decreto da Prefeitura que reajustava a tarifa de R$ 4,20 para R$ 5.
Segundo o PróUrbano, há um prejuízo acumulado de mais de R$ 66 milhões desde o início da pandemia, em março de 2020. Já a Prefeitura informou ao acidade on que o estudo do equilíbrio econômico da concessão só deve estar pronto em junho de 2022.
Funcionários das empresas que integram o PróUrbano revelaram para a coluna, nesta terça-feira (15), que já esperam novos atrasos devido ao cenário pouco otimista.
Na Justiça
A tarifa do transporte coletivo urbano de Ribeirão Preto não sofre reajuste desde 2017. Os aumentos de 2018, 2019 e 2022 foram barrados na Justiça por ações movidas por políticos e partidos políticos.
Na última decisão, publicada nesta segunda-feira (14), a Justiça de Ribeirão Preto suspendeu o decreto do prefeito Duarte Nogueira (PSDB) que reajustaria a tarifa de R$ 4,20 para R$ 5. A situação ainda cabe recurso.