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PolíticaPrefeitura de Ribeirão prevê prazo para utilização de créditos no cartão do ônibus

Prefeitura de Ribeirão prevê prazo para utilização de créditos no cartão do ônibus

Projeto de lei, que deu entrada na Câmara de Ribeirão Preto, também prevê repasse de R$ 70 milhões ao PróUrbano

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 Estação de ônibus em Ribeirão Preto (Foto: arquivo acidade on Ribeirão)
 Estação de ônibus em Ribeirão Preto (Foto: arquivo acidade on Ribeirão)

 

A Prefeitura de Ribeirão Preto encaminhou na última semana um projeto de lei para Câmara Municipal que obriga os passageiros a utilizarem os créditos do cartão do ônibus em até um ano. Após este período, a proposta prevê que o valor seja destinado ao consórcio PróUrbano, responsável pelo transporte coletivo na cidade.

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De acordo com a proposta, a validade de um ano passaria a computar após 30 dias da promulgação da lei, caso seja aprovada pelos vereadores. A Prefeitura de Ribeirão Preto afirma que não é possível devolver o dinheiro. A estimativa é de que hoje tenha R$ 40 milhões em créditos que não foram usados.

 

 

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“O que está sendo feito agora é um projeto de lei com um acordo para se resolver todos os prejuízos do passado que estão no contrato e que já são objetos de ações judiciais. Precisa ter a validade para utilização disso, para que não fique o valor pendente durante o exercício contábil”, afirma o secretário de Justiça, Alessandro Hirada.

A assistente comercial Andréia Lima Pereira, usuária do transporte coletivo na cidade, não concorda com a proposta. “Aquilo lá já foi comprado pela pessoa que colocou, a empresa que recarregou o cartão, e de repente vai tirar depois de um período uma coisa que é minha”, disse em entrevista à EPTV.

O projeto ainda prevê o repasse de R$ 70 milhões da prefeitura ao consórcio PróUrbano para reequilibrar o contrato de concessão do transporte coletivo. No texto consta ainda um laudo, elabora em uma ação judicial, que mostra que o PróUrbano teve um prejuízo de R$ 83,4 milhões com a diminuição de passageiros ao longo da pandemia de covid-19. Nesta ação, o Consórcio cobra na Justiça que a Prefeitura faça o reequilíbrio financeiro do contrato.

Vale lembrar que, no ano passado, a Prefeitura pagou R$ 17 milhões ao PróUrbano para repor perdas da pandemia. No entanto, nesse laudo de déficit de R$ 83,4 milhões, esse valor já está descontado.
 

Segundo a proposta da Prefeitura, os R$ 70 milhões seriam divididos da seguinte maneira: R$ 20 milhões em novembro de 2022; R$ 20 milhões em janeiro de 2023; R$ 20 milhões em junho de 2023; e R$ 10 milhões em janeiro de 2024.
 

Em contrapartida, o consórcio teria que abrir mão de uma série de ações judiciais que questionam a concessão do transporte coletivo, além do município extinguir os processos administrativos contra o PróUrbano, além de desistir da cobrança das taxas de gerenciamento vencidas.
 

O projeto de lei ainda não tem prazo para ser votado pelos vereadores.
 

 

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