O MP-SP (Ministério Público de São Paulo) investiga um casal de empresários, que atua no setor de lojas de materiais de construção, por supostas irregularidades em contratos da Prefeitura de Ribeirão Preto. Defesa de casal nega irregularidades.
A apuração foi aberta no final de setembro pelo promotor Sebastião Sérgio da Silveira a pedido da Promotoria de Justiça de Porto Ferreira, que apontou “eventuais fraudes em licitações, em razão do conluio entre empresas”, que envolve as empresas Flex Com Representações Ltda. e Aline Nicácio ME.
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Segundo o apurado pela reportagem do acidade on Ribeirão, a microempresária Aline Nicácio vive em união estável com Edson Virgínio de Oliveira, sócio da empresa FLEX, o que teria levantado a suspeita do MP-SP de suposta combinação de propostas em licitação.
Conforme o Portal da Transparência da Prefeitura de Ribeirão Preto, a empresa Aline Nicácio ME recebeu, em 2022, R$ 61,7 mil, por conta da prestação de serviços em contratos com o município. Já a Flex Com Representações Ltda. não consta com valores recebidos neste ano.
Outro lado
Em contato com a reportagem, a advogada Maria Cláudia Seixas, que defende Edson Virgínio de Oliveira, informou que o casal prestou depoimento na última segunda-feira (17) e disse que “não tem nada a ver com a participação do Edson, nem da esposa”. “Creio eu que tudo já ficou esclarecido nos autos”, completou.
O advogado Ubirajara Garcia Ferreira Tamarindo, que defende Aline, também foi procurado, mas não retornou até a publicação da matéria. Caso haja algum retorno, o texto será atualizado.
Por meio de nota, a Prefeitura de Ribeirão Preto disse que foram enviadas ao Ministério Público todas as informações sobre as participações das empresas citadas em processos licitatórios da Administração Municipal.
