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PolíticaTarcísio quer ministro de Bolsonaro no comando de secretaria em SP

Tarcísio quer ministro de Bolsonaro no comando de secretaria em SP

Governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas quer Paulo Guedes na secretaria do Planejamento

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O ministro da Economia, Paulo Guedes (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil) 
O ministro da Economia, Paulo Guedes (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil) 

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, virou o nome preferido do governador eleito de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) para assumir a Secretaria da Fazenda e do Planejamento do Estado. Tarcísio pediu que intermediários conversem com Guedes para que o economista avalie a proposta.

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Segundo pessoas próximas ao governador eleito, o atual ministro só não assume o cargo se recusar. A informação foi adiantada pelo jornal O Globo e confirmada pelo Estadão. Guedes e Tarcísio foram nomeados por Jair Bolsonaro (PL) no dia 1.º de janeiro de 2019 e se tornaram ministros de confiança do presidente. Para o governador eleito, o economista seria o nome ideal para ocupar a pasta em São Paulo.
 

Intermediários apontam, porém, que Guedes não está certo se assumiria o cargo em São Paulo. Uma possibilidade avaliada é que o economista ganhe um cargo de conselheiro na nova gestão paulista.
 

O possível desembarque de Guedes em São Paulo é visto por opositores como uma tentativa de importar a política econômica de Bolsonaro ao Estado. Por sua proximidade com o presidente – sendo tachado de “Posto Ipiranga” e “superministro” – o nome do ministro não é tomado como uma indicação puramente técnica.
 

Como mostrou o Estadão, Guedes assumiu o cargo com a promessa de dar um “banho” de liberalismo no Brasil, mas encampou medidas eleitoreiras propostas por Bolsonaro ao longo da gestão.
 

Polêmicas
 

Nos últimos quatro anos, o ministro colecionou polêmicas ao dizer, por exemplo, que a queda do dólar prejudica as exportações e permite que “todo mundo” possa ir a Disneylândia, inclusive “empregadas domésticas”. Outras declarações também repercutiram mal, quando alegou que o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) bancou universidades “até para filho de porteiro” que zerou o vestibular.
 

Se não houver o aceite, um dos planos de Tarcísio é indicar o economista Samuel Kinoshita para a pasta. Assim como o coordenador do governo de transição Guilherme Afif, Kinoshita foi assessor do ministro da economia. Afif deixou o cargo para atuar na campanha de Tarcísio e Kinoshita fez o mesmo para atuar na equipe de transição do governo de São Paulo.
 

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