O vereador Ramon Faustino (PSOL) afirmou nesta sexta-feira (2) que vai acionar judicialmente os membros do coletivo Todas as Vozes, que faziam parte do mandato na Câmara de Ribeirão Preto. Por conta das acusações de duas integrantes do grupo, que são ex-assessoras de Ramon, o Legislativo instaurou uma comissão processante para análise de um pedido de cassação contra o vereador.
Ramon Faustino é acusado de quebra de decoro parlamentar por assédio moral e fraude documental contra ex-assessoras, sendo que uma delas é ex-namorada do vereador. Em comunicado, Ramon afirma que a denúncia segue uma estratégia de acusação “nefasta”.
Câmara aprova abertura de processo de cassação contra vereador de Ribeirão
Gado furtado: Polícia recupera animais na região de Ribeirão Preto
“No documento as acusantes mentem, embaralham a ordem dos fatos de modo a criar uma narrativa da qual eu tenha de alguma forma perseguido e assediado elas”, disse o vereador.
No comunicado, Ramon questiona a afirmação de que ele teria se mudado para um endereço próximo da casa da ex-namorada após o término da relação, o que ele nega. “Iremos juntar provas e esclarecer os fatos para desmentir todas as acusações”, disse.
‘Provas robustas’
O advogado Thiago Chicote, que representa Viviane Patrícia da Silva e Patrícia Cardoso, que protocolaram o pedido de cassação, disse que as provas apresentadas no processo são “robustas”. “Provas têm aos montes. Não teríamos representado sem provas”.
“Tanto que nossa representação tem provas mostrando que o ambiente de trabalho era tóxico. Então existem provas robustas”, completou o advogado.
O coletivo Todas as Vozes foi procurado, mas não houve retorno até a publicação da matéria. Contudo, é válido lembrar que os outros integrantes do coletivo estão apontados como testemunhas do caso.
