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Cotidiano60% das pessoas dormem menos que o ideal, aponta pesquisa

60% das pessoas dormem menos que o ideal, aponta pesquisa

Em alguns casos, as questões genéticas e hereditárias são um dos fatores, já que pessoas da mesma família podem sofrer com problemas relacionados ao sono

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Hoje em dia as pessoas estão cada vez mais dormindo mal e isso vem se agravando, principalmente após a pandemia. Uma pesquisa da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) mostrou que 60% da população dorme menos do que o ideal.

O levantamento ouviu 2.764 pessoas neste ano na capital e no interior, incluindo moradores de São Carlos e Araraquara. 11% disseram que dormem quatro horas ou menos por noite; 49% dormem de cinco a seis horas por noite; e 40% dormem sete horas ou mais por noite, quantidade que seria apontada como o recomendado.

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Em 2023, 44% das pessoas conseguiam dormir o tempo ideal e apenas 9,5% dormiam quatro horas ou menos, o que significa que a qualidade do sono da população está piorando.

Em alguns casos, as questões genéticas e hereditárias são um dos fatores, já que pessoas da mesma família podem sofrer com problemas relacionados ao sono. Entretanto, a principal explicação hoje em dia para esse cenário, e o agravamento, são as condições psicoemocionais como quadros depressivos, ansiosos e estresse.

“A rotina está mais estressante, as atividades, muito [uso de] celular, internet, uma correria. Isso acaba levando a pessoa a ter um sono ruim, muito estresse com o trabalho e, além disso, algumas doenças relacionadas à apneia do sono”, destacou Meliza Goi Roscani, coordenadora regional da Socesp.

Segundo Danillo Vilela, médico neurocirurgião, pessoas que dormem mal têm dificuldade em armazenamento de informações, déficit de memória, além de serem pessoas menos atentas, mais distraídas, o que prejudica muito a qualidade de vida. Quem trabalha durante a noite também precisa ter o quadro clínico de sono muito bem monitorado, acompanhado e os possíveis distúrbios individualmente tratados.

“O padrão de sono é muito individual para cada pessoa. Tem pessoas que vão dormir seis horas e vão estar muito bem no outro dia, e tem pessoas que vão precisar de mais tempo com relação a isso. Porém, uma sonolência excessiva tanto de noite quanto de dia tem que ser investigada. De repente, você pode estar vivenciando outros problemas de saúde que vão precisar de tratamentos específicos”, explicou ele.

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Vilela ressalta os cuidados com relação aos cochilos, principalmente os curtos, que não colaboram na soma de horas dormidas. “Ele [o cochilo] pode até contribuir com o processo de sono total durante o dia. Porém, pessoas com mais idade, nós temos que lembrar que a quantidade de sono diminui e, se você exagera muito no cochilo durante o dia, isso vai descontar a noite, a pessoa vai acabar dormindo menos”, disse.

Recomendação 

Por conta dos efeitos da luz da tela, o uso do celular antes de dormir também pode ajudar na insônia, assim como a iluminação do ambiente – de cor fluorescente/branca -, que dificultam a produção de melatonina. O recomendado são luzes indiretas, como os abajures, e de cores amareladas ou avermelhadas para preparar o cérebro para o sono.

A alimentação também precisa de atenção, evitando uma dieta muito pesada, pois nosso trato digestivo terá que trabalhar, o que pode atrapalhar o sono.

Técnicas de relaxamento como a aromaterapia são aliadas na busca de um sono de qualidade.

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