Acusado de matar a enteada Lorena Capeli, de apenas 1 anos de 10 meses, Luís Felipe Britto está sendo julgado – por júri popular – nesta quarta-feira (3), no Fórum criminal de Leme. O crime aconteceu em 2019.
Britto é acusado de tortura contra criança por motivo fútil, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima e homicídio qualificado.
A mãe da criança, Natália Nogueira, que também é acusada do crime, não será julgada neste momento pois houve o desmembramento do processo em agosto de 2023. Ainda não há data prevista para o julgamento dela.
Natália conseguiu ir para prisão domiciliar quatro meses após o crime porque estava grávida. Porém, em abril de 2020 foi presa novamente depois que vizinhos denunciaram que ela estava maltratando o bebê recém-nascido.
Ela perdeu a guarda da criança e foi solta pouco tempo depois, mediante o cumprimento de algumas regras, como não sair de casa durante a madrugada e não se ausentar da comarca por mais de oito dias sem aviso prévio.
RELEMBRE O CASO:
O crime aconteceu em abril de 2019. De acordo com a Polícia Civil, a mãe da menina disse que saiu para trabalhar, que ficou fora de casa parte do dia e que o padrasto ficou responsável pelos cuidados da menina.
Luís Felipe disse à polícia que dava comida para Lorena quando ela teria jogado o prato. Ele admitiu que se irritou com a menina, deu dois tapas na criança e a jogou em um colchão. Com a queda, ela teria batido a cabeça contra a parede.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, Britto saiu para trabalhar na madrugada e, pela manhã, por volta das 7h, a mãe teria saído correndo pela rua, gritando que a filha estava morta.
Solicitados pelos vizinhos, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros estiveram no local, mas a menina não resistiu. A Perícia Técnica também esteve no local. (Com informações do G1 Araraquara e São Carlos).