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CotidianoAlunas do ICMC premiadas em competição internacional discutem sobre propostas de alfabetização

Alunas do ICMC premiadas em competição internacional discutem sobre propostas de alfabetização

Quatro estudantes premiadas vão relatar a experiência na próxima quinta-feira (28), a partir das 19 horas, durante evento online da série ICMC Ao Vivo: Diálogos Construtivos”

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ICMC Ao Vivo Bate-papo “Crie um aplicativo como uma garota”. Foto: Divulgação/ICMC

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Uma proposta de aplicativo que pode ajudar na alfabetização de adultos fez quatro alunas da USP conquistarem o primeiro lugar em uma competição internacional. O reconhecimento surpreendeu o grupo, que agora vai falar sobre a experiência em um evento online do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC-USP) nesta quinta-feira (28), às 19h.  

Ana Laura Chioca Vieira, Luísa Moura, Luiza Machado e Marina Machado, alunas do ICMC da USP, vão conversar sobre a proposta do aplicativo, desafios para colocá-lo em prática e os muitos mitos que envolvem o desenvolvimento de um aplicativo e as barreiras que costumam impedir que o público feminino se engaje nesse tipo de iniciativa.  

Gratuito e aberto a todos os interessados, o evento não demanda inscrições prévias e será transmitido pelo canal ICMC TV no Youtube. As participantes também responderão às dúvidas do público, que poderá enviar suas questões por meio do chat.  

Aplicativo para alfabetização
O projeto de criar uma solução para contribuir com a alfabetização de adultos tem data de nascimento. Surgiu nos dias 17 e 18 de outubro do ano passado, quando foi realizado o SheHacksBr, um desafio de tecnologia para universitárias.  

Um pouco antes do evento, as quatro alunas do ICMC combinaram que formariam uma equipe para participar da competição. No evento, descobriram que o objetivo era criar uma ferramenta tecnológica destinada a melhorar a qualidade de vida da população.  

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Durante uma reunião para troca de ideias, surgiu a questão do analfabetismo. Mas como criar um aplicativo para promover a alfabetização? Em busca dessa e de outras respostas, as garotas foram consultar pedagogas e investigar o tema.  

Assim nasceu o ABC, um projeto de aplicativo para democratizar o acesso aos conhecimentos básicos que habilitam a plena leitura e a escrita, voltada para atender aos 62 milhões de adultos brasileiros que são funcionalmente analfabetos: pessoas que podem ler sentenças curtas, escrever o próprio nome, mas são incapazes de ler livros.  

O aplicativo já tem até um mascote, Beto, criado por Ana Laura. A ideia é que, por meio de vídeos e dicas, Beto ajude o público a navegar pelo alfabeto de novos conhecimentos. Ao longo do caminho, será possível também avaliar o progresso do aprendizado respondendo a questões (quiz) e realizando exercícios.  

A proposta criada pelas garotas em outubro ficou em terceiro lugar no SheHacksBr. Devido ao bom resultado, elas foram uma das quatro equipes convidadas pela Agência USP de Inovação a participar da competição internacional promovida pela Arizona State University e pela empresa social Devex, em que conquistaram a primeira colocação na categoria “comunicação de impacto”.

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