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CotidianoAnálise da USP de Pirassununga identifica ômicron em 100% das amostras

Análise da USP de Pirassununga identifica ômicron em 100% das amostras

Universidade analisa material coletado em pelo menos 40 cidades paulistas, entre elas Rio Claro e Araras

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Foto: Reprodução

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Uma análise feita por técnicos da Universidade de São Paulo (USP) em Pirassununga (SP), identificou a variante ômicron em 100% de 25 amostras coletadas em todo o estado de São Paulo. É a primeira vez que a situação acontece.

No laboratório, os técnicos fazem o sequenciamento genético para identificar a variante. Em parceria com o Instituto Butantan, a USP analisa o material coletado em pelo menos 40 cidades paulistas, entre elas Rio Claro, Araras, Leme, Mococa e Pirassununga, e coletas do Instituto Adolfo Lutz.

De acordo com o professor e coordenador do laboratório, Heidge Fukumasu, até então outras variantes eram detectadas, mas agora não mais. “A gente chegou a pegar a curva de P.1, de delta, agora essa mudança para ômicron, Nunca subiu tão rápido como essa de ômicron, tanto a porcentagem de amostras da mesma variante, como em número de testes. Isso mostra que ela é muito mais transmissível”, disse. 

Casos confirmados da variante Ômicron aumentam no Brasil (Foto: Divulgação/NIAD)
Casos confirmados da variante Ômicron aumentam no Brasil (Foto: Divulgação/NIAD)

Mais transmissível, menos mortes
Especialistas afirmam que a variante ômicron, apesar de ser mais transmissível, provoca menos complicações em quem está vacinado. “A vacina protege bem contra a morte por Covid causada pela variante ômicron, mas não impede de pegar e nem de transmitir o vírus. Também não evita suficientemente a doença na forma leve. Por ela se transmitir tanto assim, já está sobrecarregando muito os serviços de saúde, levando mitas pessoas a se afastar do trabalho, inclusive profissionais de saúde”, destacou o médico epidemiologista e professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Bernardino Souto.

Para diminuir as chances de transmissão, os especialistas reforçam que os cuidados precisam ser mantidos. “O que evita de pegar ou de transmitir o vírus, ou seja, o que evita a pessoa de ficar doente por Covid é o uso correto e persistente de máscara, distanciamento físico, não aglomeração. Só sair de casa se for absolutamente necessário. Agora pra evitar de ficar muito doente ou de morrer tem que tomar todas as doses indicadas da vacina”, afirmou Souto. 

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*Informações do g1 São Carlos e EPTV Central.

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