Após errar a quantidade e endereço dos ecopontos de São Carlos, a Prefeitura corrigiu e relançou edital de concorrência pública que escolherá a empresa que vai administrar os postos de coleta.
O antigo edital previa repassar à iniciativa privada cinco ecopontos do município, sendo seis é o número correto. Foi informado ainda o endereço de um ecoponto inexistente no bairro São Carlos III e os pontos de coleta do Cidade Aracy e Vida Nova São Carlos sequer aparecem na relação.
Apesar das mudanças, o valor global dos contratos permanece em R$ 19,86 milhões pela administração dos seis ecopontos no período de cinco anos.
Procurada, a Prefeitura não quis se manifestar sobre os erros no edital.
Pelo edital, a empresa escolhida terá que administrar completamente os ecopontos, entrando com mão de obra, transporte e destinação final dos objetos deixados nos espaços. Estão estimados gastos de R$ 3,97 milhões anuais com o serviço, pouco mais de R$ 55 mil mensais por unidade.
O futuro contrato prevê ainda que a empresa faça a locação de caçambas metálicas, de pá carregadeira e de caminhões para o transporte “roll-on roll-off” – habitualmente usada para movimentação de entulhos e recicláveis.
Na ocasião do lançamento do edital, o secretário municipal de Serviços Públicos, Mariel Olmo, comentou que a terceirização dos ecopontos possibilitará que a mão de obra empregada atualmente no serviço seja usada na ampliação da zeladoria urbana.
A contratação prevê o funcionamento dos ecopontos de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, nos sábados, domingos e feriados, das 8h às 12h.
Integrantes da política pública ambiental, os ecopontos recebem resíduos de construção civil, restos de poda de árvores, madeiras, papéis e papelões, metais, materiais servíveis e eletrodomésticos e equipamentos eletrônicos.
Os locais não podem receber resíduos perigosos e inservíveis sejam depositados. Entre os materiais que não são permitidos estão pilhas e baterias, lixo domiciliar, lâmpadas, pneus, gesso e amianto, entre outros tipos de resíduos.
Equívoco em licitação de R$ 500 mi
Recentemente, a licitação do transporte público coletivo ficou paralisada após uma empresa interessada apontar um equívoco no método de escolha da concessionária. Ao mesmo tempo em que a Prefeitura pediu a apresentação de proposta por valor da tarifa foi solicitado também valor de custo por quilômetro rodado. Após novas dúvidas entre os participantes, a administração suspendeu a concorrência e decidiu reabri-la com nova adequações.