O Banco de Sangue da Santa Casa comemora, nesta quinta-feira (25), o Dia Nacional do Doador de Sangue. Os voluntários vão receber Certificados de Agradecimento pelo gesto de solidariedade. “Ser doadora tem uma grande importância na minha vida. Sou doadora desde os 18 anos e, enquanto tiver saúde, vou ser voluntária. É muito gratificante receber esse certificado de agradecimento. É uma sensação de ajudar o próximo e de dever cumprido”, conta a inspetora de qualidade e doadora há quase seis anos, Daniela Fermino.
De acordo com a hematologista e responsável técnica do Banco de Sangue, Andreia Moura de Luca, graças ao apoio dos voluntários, os estoques se mantiveram adequados ao longo da pandemia. De 1 de janeiro a 31 de outubro deste ano, o Banco de Sangue recebeu 5.173 candidatos à doação e foram coletadas 3.706 bolsas. Com isso, foi possível realizar 3.989 transfusões de sangue.
É o caso do Funcionário Público e doador há mais de três anos, Marcos Roberto Gobbi. Essa é a quarta vez que ele realiza a doação só neste ano. “Acho importante ser doador, pois têm muitas pessoas que necessitam. Como doador, é uma satisfação ajudar o próximo e isso não interfere em nada na nossa saúde. Faço a doação regularmente e me sinto satisfeito em saber que o meu sangue ajuda muitas pessoas. Esse gesto ajuda a salvar muitas vidas”, explica.
Segundo a Coordenadora do Banco de Sangue, Ariane Iazorli, com a apoio dos voluntários, além de manter os atendimentos na Santa Casa, foi possível também ajudar outras cidades e regiões. “Conseguimos fornecer 10% dos nossos hemocomponentes para alguns hospitais da região e cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Manaus. Na Santa Casa de São Carlos, não foi preciso cancelar nenhuma cirurgia ou procedimento de emergência por falta de sangue. Só temos que agradecer a cada doador que se dedica para salvar outras vidas”, comenta.
A hematologista e responsável técnica do Banco de Sangue, Andreia Moura de Luca, ressalta que a pandemia trouxe aprendizados.
O agendamento por telefone é um deles. A ferramenta ajudou a controlar os estoques de cada tipo sanguíneo. “O processo de doar seguiu o tempo mínimo de espera, conseguimos manter uma quantidade adequada de sangue durante toda as semanas, atendemos todas às demandas do hospital e evitamos aglomeração no local. Por isso, vamos manter o agendamento. Tudo isso só foi possível graças ao apoio dos doadores. Nosso eterno agradecimento, em nome de todos os pacientes que se beneficiaram com cada doação e que tiveram uma nova oportunidade de vida”, comenta.
A Administradora, Adriana dos Santos Silva, foi uma das pacientes salvas graças à doação de sangue. Atualmente, ela mora na Bahia. E escolheu a Santa Casa de São Carlos para ter a pequena Alana. Depois do parto, ela teve complicações e ficou internada na UTI, onde precisou de doação de sangue. “Escolhemos fazer o parto em São Carlos por ser minha cidade Natal e também por nos sentirmos mais seguros. Deu tudo certo durante o parto e minha bebê nasceu saudável. Logo após o procedimento, tive uma pré-eclâmpsia. Fiquei três dias intubada na UTI. Precisei passar, novamente, por outra cirurgia. Graças ao trabalho da equipe da Santa Casa e da Maternidade, que lutaram pela minha vida, hoje posso ter a minha filha no colo. Só tenho a agradecer ao Banco de Sangue e todos os doadores por me darem essa chance de viver. Sempre fui doadora de sangue, pois acho importante ajudar quem precisa. E agora, mais do que nunca, posso dizer que só estou aqui graças ao ato de alguém. Doar sangue é um ato de amor. Gratidão por tudo que fizeram por mim”, relata.
Para o esposo, Adilson dos Santos, a doação de sangue foi fundamental para salvar a vida de Adriana. “Nós programamos para que o parto acontecesse em São Carlos e isso foi essencial. Se não tivéssemos uma equipe médica para cuidar dela, talvez minha esposa não teria sobrevivido. Foi um momento muito difícil. Sabemos que o doador de sangue faz a doação anonimamente, e esses são verdadeiros heróis, pois mesmo sem conhecer, salvam a vida de quem precisa. Também somos doadores, e quando mais precisamos, esse benefício voltou para gente. Eu não sei quem salvou a vida da minha esposa, mas eu oro para que essas pessoas sejam retribuídas por Deus. O sangue não tem preço. Quem doa sangue, doa o maior bem existe que é a vida”, conta emocionado.
QUEM PODE DOAR?
Homens e mulheres entre 18 e 69 anos, com mais de 50 Kg e com boas condições de saúde. O voluntário também não pode fumar uma hora antes da doação e nem ingerir bebida alcoólica 24 horas antes. É preciso apresentar um documento oficial com foto (RG, CPF ou Carteira de Habilitação).
SERVIÇO:
HORÁRIOS PARA DOAÇÕES
Segunda a sexta-feira 8h às 12h
Sábados 8h às 11 h
CANAIS PARA AGENDAMENTO
(16) 99104-6748 (WhatsApp) e (16) 3509-1230 (fixo)
De segunda a sexta-feira, das 8h às 15h
O voluntário pode estacionar, gratuitamente, no estacionamento PARAKI, em frente à Santa Casa (Rua Paulino Botelho de Abreu Sampaio, 672).