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CotidianoCientistas da UFSCar desenvolvem aparelho que facilita a punção de veias em pacientes

Cientistas da UFSCar desenvolvem aparelho que facilita a punção de veias em pacientes

Nova tecnologia tem o potencial de dar maior conforto aos pacientes, principalmente os que estão internados em hospitais

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Grupo de pesquisadores de São Carlos desenvolveu um aparelho que facilita o acesso a vaso sanguíneo, com maior conforto para pacientes.

A pesquisa, conduzida na Amarc, um centro de pesquisa em manufatura e automação da UFSCar, resultou no pedido de patente ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI).

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O dispositivo consiste em eletrodos colocados na palma da mão e no antebraço do paciente e que conduz uma corrente elétrica de baixa intensidade. Essa corrente, somada a um torniquete, aumenta significativamente o calibre do vaso sanguíneo, facilitando a punção.

De acordo com o pesquisador Hernani Marmol, doutorando em desenvolvimento de novos produtos, a nova tecnologia tem o potencial de dar maior conforto aos pacientes, principalmente os que estão internados em hospitais.

“Os pacientes estão internados e em uma condição de saúde que não é a normal. Então notamos que após alguns dias de internação os vasos sanguíneos ficam com o acesso mais difícil”, afirma.

A corrente elétrica aplicada no braço é de baixa intensidade e é uma já de conhecimento da medicina. De acordo com o pesquisador, a eletricidade é utilizada para outras aplicações, como estímulos musculares.

Além da corrente, o aparelho usa uma técnica já de amplo conhecimento, que é a do torniquete. Renovado, ele é automático, fazendo o fechamento assim que a corrente elétrica dilata o vaso.

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O próximo passo da pesquisa é obter recursos para a construção de protótipos e realização de testes no cotidiano ambulatorial. O Hospital Universitário da UFSCar deverá sediar o estudo, que ocorrerá nos próximos tempos.

Marmol afirmou que é preciso entender se a nova tecnologia pode alterar os resultados dos exames do sangue coletado, por exemplo.

“Vamos saber se o estímulo elétrico vai causar alguma alteração, pois ele causa uma contração involuntária da musculatura. Se essa contração altera algum analito, como a creatina, vamos saber”, comenta.

Hoje a luz facilita

Atualmente, enfermeiros podem recorrer a uma iluminação especial para encontrar os vasos sanguíneos dos pacientes.

Os aparelhos já disponíveis deste tipo, comenta Marmol, pode localizar, mas não aumenta o calibre do vaso – o que facilita de fato a punção. Nada impede, por exemplo, de combinar as duas tecnologias na hora da utilização.

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Bruno Moraes
Bruno Moraeshttps://www.acidadeon.com/saocarlos/
Bruno Moraes é repórter do acidade on desde 2020, onde faz a cobertura política e econômica. É autor do livro “Jornalismo em Tempos de Ditadura”, pela Paco Editorial.
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