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CotidianoCientistas de São Carlos criam nano sensor líquido que mede teor de taninos em vinho

Cientistas de São Carlos criam nano sensor líquido que mede teor de taninos em vinho

Descoberta poderá fornecer ao enólogo uma informação importante para que ele possa entender melhor as características e a composição do produto que está elaborando

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Pesquisadores da Embrapa Instrumentação e UFSCar desenvolveram um “sensor líquido” que permite monitorar o teor de tanino em vinhos tintos.

O fato foi reportado em artigo publicado em revista científica estrangeira.

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Os cientistas descobriram que nanocristais de celulose se mostraram eficaz para apontar a presença de tanino, composto considerado fundamental por enólogos na estrutura e características organolépticas (aroma e sabor) e ainda atuar na estabilização da cor do vinho.

A constatação de que a autofluorescência da celulose se altera na presença do ácido tânico abre caminhos para o desenvolvimento de sensores ópticos à base de nanocristais de celulose para monitorar taninos não só em vinhos, mas em produtos alimentícios e outras bebidas. Na demonstração, como prova de conceito, a pesquisa detectou a molécula de tanino associada à palatabilidade em vinhos tipo cabernet sauvignon e tannat.

Os taninos são compostos que desempenham um papel importante na composição, qualidade e potencial de envelhecimento dos vinhos tintos. Desse modo, a descoberta dos pesquisadores poderá fornecer ao enólogo uma informação importante para que ele possa entender melhor as características e a composição do produto que está elaborando.

Embora seja um importante atributo sensorial enológico na determinação das qualidades do vinho, em excesso é considerado um antinutriente.

“Esse tipo de procedimento é rápido, elimina a necessidade de experimentos e reagentes trabalhosos, ao mesmo tempo que proporciona relativa sensibilidade e seletividade”, disse Kelcilene Teodoro, doutoranda que conduziu a pesquisa sob a supervisão do pesquisador Daniel Souza Corrêa.

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Outra vantagem do sensor em forma líquida é que o método, em princípio, pode ser adaptado para aparelhos portáteis de fluorescência, facilitando o uso em diferentes locais.

De acordo com Teodoro, a literatura científica é escassa na exploração de propriedades fluorescentes da celulose, que possam ser utilizadas em sensores químicos.

“Nós buscamos ampliar o uso de nanocelulose no ramo de sensores, encontrando aplicações inovadoras para esse material, já que verificamos que sua propriedade de autofluorescência tem potencial para ser utilizada como sensor óptico, fenômeno pouco relatado na literatura”, contou Corrêa.

*Com informações da Fapesp.

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