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CotidianoDocentes e servidores da UFSCar decidem manter greve, mas sinalizam saída próxima

Docentes e servidores da UFSCar decidem manter greve, mas sinalizam saída próxima

Tanto a carreira docente quanto a técnico-administrativa entendem que chegaram ao máximo de atendimento às demandas que a mobilização grevista pode chegar

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Professores e servidores técnico-administrativos a UFSCar caminham para uma possível finalização da greve nas próximas semanas. A possibilidade de saída de greve foi discutida em assembleias realizadas pelas categorias na terça-feira (18).

Tanto a carreira docente quanto a técnico-administrativa entendem que chegaram ao máximo de atendimento às demandas que a mobilização grevista pode chegar. O governo federal aceitou a atender quesitos não remuneratórios, em que pese uma resistência à discussão salarial em si.

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Pontos vistos como importantes para as categorias, como a revogação de portaria que estabelece carga horária maior para os docentes ou o reconhecimento de saberes e competências aos aposentados, além da padronização de regras para a progressão, foram aceitos pelo governo.

O próximo passo das representações nacionais dos trabalhadores é fazer com que o governo passe para o papel o que foi apalavrado nas últimas mesas realizadas em Brasília. A partir daí, os sindicatos debaterão com as bases a saída da greve.

No caso da Adufscar, representação dos docentes, já há data para nova assembleia para discutir os termos finais e é 25 de junho. “Se a entidade nacional apontar para, de fato, a saída da greve, no dia 25 a gente vai poder deliberar com a nossa categoria”, afirmou a presidenta da Adusfcar, Fernanda Castelano Rodrigues, em vídeo postado nas redes sociais da associação.

A Sintufscar, dos técnico-administrativos, a expectativa é que seja realizada na próxima semana. De acordo com Vânia Helena Gonçalves, do Sintufscar (Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos da UFSCar), havendo a formalização, fará a discussão em plenário. “Se o governo formalizar tudo o que foi colocado na última mesa, então a nossa greve também já deve estar se encaminhando para o final”, disse ao acidade on.

A Universidade Federal de São Carlos enfrenta desde 11 de março uma greve dos servidores técnico-administrativos e, desde 6 de maio há a paralisação docente. Os trabalhadores pedem recomposição salarial, diante da falta de reajuste nos governos Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL), e melhoria nas condições de trabalho, além de cláusulas sociais.

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Investimentos nas federais

Apesar de manter posição firme quanto a avanços das cláusulas econômicas com o funcionalismo, o governo federal anunciou pesados investimentos em infraestrutura e ampliação das universidades e institutos federais, em uma tentativa de amaciar os últimos embates.

Para a UFSCar foram confirmados investimentos na construção de novo campus em São José do Rio Preto, a construção de novas salas de aula e de apoio em São Carlos e Lagoa do Sino, unidade em que haverá aporte em urbanização.

Também entra na equação o remanejamento de recursos que devem desafogar as finanças das universidades, ao menos neste ano de 2024. A UFSCar, por exemplo, tem déficit projetado de R$ 17 milhões.

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Bruno Moraes
Bruno Moraeshttps://www.acidadeon.com/saocarlos/
Bruno Moraes é repórter do acidade on desde 2020, onde faz a cobertura política e econômica. É autor do livro “Jornalismo em Tempos de Ditadura”, pela Paco Editorial.
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