A Secretaria de Saúde de São Carlos espera rastrear todo o município com o uso de drones em 90 dias. A medida será feita em busca de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela.
O município contratou três drones para realizar a vistoria em locais de difícil acesso. Cerca de 50% dos imóveis são inacessíveis, seja por recusa do morador, por inabitado ou não ter ninguém em casa no momento da visita.
Os locais com maior número de casos suspeitos ou confirmados serão os primeiros a serem indicados para mapeamento.
Os dados serão enviados à Vigilância Epidemiológica mostrando onde estão os possíveis criadouros, o que norteará as estratégias dos agentes de endemias.
“Medida efetiva”, diz Denise
A diretora de Vigilância em Saúde, Denise Martins, pondera que o uso de drone tem sido efetivo em municípios que recorreram à ferramenta.
“Isso vai trazer uma maior agilidade no trabalho dos agentes de combate às endemias, podendo atuar mais rapidamente nesses focos e consequentemente diminuir o número de casos no município”, explica.
A secretária de Saúde, Jôra Porfírio, acredita que em 90 dias todo o município será mapeado. “É um ganho enorme para a cidade, os drones vão mapear com imagens e georreferenciamento dos possíveis locais de criadouro de todos os bairros da cidade, incluindo os distritos de Água Vermelha e Santa Eudóxia. Esse trabalho tem a previsão de acontecer em 90 dias, porém, dependendo do clima esse tempo pode diminuir ou aumentar”.
O acesso das imagens capturadas pelos drones será disponibilizado somente para as pessoas autorizadas pela Secretaria de Saúde, e o banco de imagens pode servir para futuras comparações dos possíveis locais de criadouro. Em média, serão mapeados 4 km² por dia.
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