Juliano Superte mora no bairro Cruzeiro do Sul, em São Carlos, e trabalha como controlador de acesso próximo à Santa Casa, localizada no Jardim Pureza. Segundo ele, é necessário sair com uma hora de antecedência de casa para chegar ao trabalho, isso porque o trânsito da cidade pode atrasá-lo.
“O trânsito aqui em São Carlos é bem complicado. É muito, em horário de pico principalmente. A gente tem que procurar sair mais cedo de casa porque encontra muitos imprevistos […] Parece que São Carlos encolheu e chegou mais carros. Então, é aí que vai ficando cada vez mais difícil para gente fazer toda rotina que temos que fazer”, afirmou.
Uma das grandes reclamações dos motoristas e pedestres envolve as rotatórias. Por conta da falta de uma sinalização mais eficaz para organizar o fluxo, há quem leve minutos para conseguir atravessar em uma delas. “Agora mesmo, fui passar por ali [na rotatória] e fiquei quase 20 minutos esperando [para atravessar]” disse a vigilante Neusa de Lima.
A operadora de produção Enes Maria tem um filho de 14 anos que estuda em uma escola que fica próxima de uma rotatória. Ela revela que fica apreensiva por conta do movimento intenso presente no trânsito local.
“Eu tenho medo. É bem movimentado e o pessoal não espera, simplesmente passa. Acho que todo mundo quer ir embora e eles não tem paciência de esperar, um quer entrar na frente do outro e vira aquela coisa”, afirmou ela.
A rotatória do Cristo faz parte da rota do Juliano e, quando chove, já que a área sofre constantemente com alagamentos, o tempo de deslocamento ao trabalho aumenta em 30 minutos.
Segundo a Prefeitura, já há um plano para absorver parte do fluxo dessa região da rotatória do Cristo. A meta é interligar a Avenida José Pereira Lopes até o bairro Embaré.
*Com informações da EPTV.
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