Um escritório de arquitetura da capital paulista manifestou interesse em realizar estudos para a construção do novo Terminal Rodoviário de São Carlos. A Rodoviária deve sair do Centro para ocupar terreno às margens da Rodovia Washington Luís (SP-310).
A realização do estudo já foi chancelada por comissão executiva coordenada pela Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito. A decisão foi publicada na edição de hoje (3) do Diário Oficial do Município.
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A Arco Arquitetura Contemporânea já participou de projetos públicos na capital paulista, como os CEUs (Centros Educacionais Unificados) do São Mateus e CCPS, além de plantas e concepções para a iniciativa privada e espaços culturais.
Em São Carlos, nos últimos anos, o escritório apresenta em currículo disponibilizado em seu site iniciativas como a coordenação técnica, política e administrativa dos trabalhos de revisão do Plano Diretor e coordenação do Plano de Mobilidade Urbana, de trabalhos de regulamentação urbanística da cidade, ambos de 2019.
Um ano antes, em 2018, a empresa havia apresentado concepção de projeto de implantação do “Rodoporto”, complexo rodoviário que reuniria centro comercial e centro de convenções às margens da Rodovia Washington Luís (SP-310).
Segundo a Secretaria de Transporte e Trânsito, a empresa foi a única participante da Chamada Pública lançada pela administração municipal.
Conforme o edital, a empresa deverá apresentar o diagnóstico, estudos preliminares, modelos técnicos, econômico-financeiro e jurídico até o próximo dia 20 de agosto, quando vencem os 30 dias da assinatura da autorização oficial.
AUMENTO DE 150% NO FLUXO
A administração municipal são-carlense espera que o fluxo de ônibus que passam pelo terminal deve aumentar em até 150% – dos atuais 30 para eventuais 75 paradas por dia.
A atual distância entre a Rodoviária e a rodovia é vista como um entrave à oferta de novos destinos no atual terminal.
O novo local deve dar maior comodidade a passageiros que atualmente usam linhas intermunicipais e precisam descer nas margens da rodovia, em razão de os coletivos não entrarem na cidade.
Outro ponto defendido é que a localização “na beira” da cidade evitaria um efeito colateral negativo que é o trânsito de ônibus no eixo que liga a Avenida São Carlos à Washington Luís.
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