O ex-promotor de Justiça, Thales Ferri Schoedl, foi condenado a nove anos de prisão em regime fechado, após matar o jovem são carlense Diego Mendes Mondanez, de 20 anos, e ferir seu amigo Felipe Cunha de Souza.
O caso ocorreu em dezembro de 2004, durante um luau realizado na Praia da Riviera de São Lourenço, em Bertioga.
Devido ao cargo que ocupava, Thales teve direito de ser julgado em 2008 pelos desembargadores do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP). Ele foi absolvido por unanimidade, mas foi exonerado do cargo de promotor em 2018 e perdeu o direito ao foro especial. Por isso, o primeiro julgamento foi anulado.
O júri popular, formado por sete pessoas, durou mais de dez horas no Fórum de Bertioga na segunda-feira (3).
Durante a audiência, Schoedl alegou que estava andando com a namorada na noite do crime, quando foi cercado por um grupo de jovens e anunciou que estava armado. De acordo com o ex-promotor, ele atirou para baixo e para cima e, com as provocações do grupo, atirou contra os jovens em legítima defesa.
Segundo os autos do Tribunal de Justiça, Thales Ferri Schoedl teria se irritado quando ouviu “simples comentário a respeito dos atributos de sua namorada”, falas estas que não foram dirigidas a ele, tampouco à jovem, feitos por um grupo de rapazes.
O Conselho de Sentença condenou Schoedl a seis anos de reclusão pelo homicídio de Diego e três anos pela tentativa de homicídio contra Felipe. A pena totalizou nove anos de prisão, que deve ser cumprida inicialmente em regime fechado.
Um dos advogados do ex-promotor, Diego Renoldi Quaresma de Oliveira, afirmou que a defesa irá recorrer da decisão dada pelo Conselho de Sentença. (Com informações do G1).
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