Passa por julgamento nesta segunda-feira (3) o ex-promotor Thales Ferri Schoedl, acusado de matar a tiros o atleta são-carlense Diego Mendes Modanez. O crime ocorreu em Bertioga, em dezembro de 2004.
Além de matar Modanez, o então promotor deixou ferido gravemente o estudante Felipe Siqueira de Souza. O crime ocorreu após uma discussão. As vítimas teriam tecido comentário sobre a namorada do então promotor, que reagiu a tiros.
Ao longo do julgamento na Vara Criminal de Bertioga, 15 testemunhas serão ouvidas. Eles falarão aos sete jurados, que darão o veredicto no fim da audiência.
O ex-promotor chegou a ser absolvido em julgamento em julgamento realizado pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça. Na época, ele foi julgado por desembargadores em foro privilegiado. Os magistrados na época consideraram que Schoedl havia agido em legítima defesa.
Todavia, o Supremo Tribunal Federal determinou a anulação da sentença e retorno do processo à Justiça de Bertioga, em função de Schoedl ter sido exonerado do cargo do promotor. A Suprema Corte decidiu que os desembargadores eram incompetentes para julgar o caso.
Crime em 2004
Os autos do Tribunal de Justiça relatam que por volta das 4h de 30 de dezembro de 2004, Thales Ferri Schoedl se irritou quando ouviu “simples comentário a respeito dos atributos de sua namorada”, falas estas que não foram dirigidas a ele, tampouco à jovem, feitos por um grupo de rapazes.
Na sequência, o então promotor de justiça acusou “em voz alta e asperamente” um dos rapazes de ter incomodado sua namorada.
O réu, conforme os autos, sacou sua arma, uma Taurus calibre 380 e efetuou disparos “numerosas vezes”. Diego foi atingido quatro vezes e Felipe, duas.
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