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CotidianoFarmácias de São Carlos registram falta de remédios para síndromes respiratórias

Farmácias de São Carlos registram falta de remédios para síndromes respiratórias

Crescimento dos casos de Covid no início do ano causou falta de matéria-prima dos medicamentos para síndromes respiratórias

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Remédios ajudam a controlar crises (Foto: Pixabay)

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Antibióticos e remédios para tratamento de síndromes respiratórias e gripais começaram a faltar nas farmácias de São Carlos (SP) devido a grande procura por estes medicamentos durante a alta de casos de Covid-19 no início do ano, que levou à falta de matéria-prima.

“Devido à demanda muito alta fora de época, a indústria não estava preparada, então houve a falta desses medicamentos por problemas na importação”, afirmou a farmacêutica Daiane Martins.

Segundo as farmácias da cidade, a falta destes medicamentos começou há cinco meses. “A gente tem um problema desde dezembro que é a falta de antibióticos, principalmente os pediatras”, afirmou o gerente de farmácia Sebastião Garcia.

Busca na internet
A tosadora Cintia Pizzi teve que buscar ajuda na internet para conseguir um medicamento para o seu filho de um ano e três meses que pegou a síndrome mão-pé-boca, um tipo de virose que causa bolhas nestas partes do corpo.

“Nós precisamos de uma medicação para que ele pudesse conseguir comer e foi impossível encontrar nas farmácias de São Carlos e da região. A solução foi publicar o medicamento nas redes sociais e solicitar que alguma mãe que tivesse o medicamento aberto em casa dentro do prazo de validade, fizesse a venda para que eu pudesse ajudar meu filho”, afirmou.

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Por conta da baixa do sistema imunológico causada pela virose, o filho de Cíntia ficou gripado e mais uma vez, a família não conseguiu o medicamento para inalação em São Carlos e foi buscar em Itirapina.

Crianças mais doentes
Normalmente, os casos de síndromes respiratórias aumentam no inverno, mas este ano começaram mais cedo devido à volta das crianças à vida normal, após dois anos de isolamento.

“Nos últimos dois anos as crianças ficaram em casa por causa da pandemia e não se expuseram a outros vírus respiratórios. A ideia era proteger as crianças da Covid e acabou protegendo de outras doenças também e elas não adquiriram imunidade e ao voltar à escola voltar a circular, elas acabam entraram com contato com esses vírus, acabam adoecendo e transmitindo para adultos e idosos”, explicou a infectologista Carolina Zenatti.

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