O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou há pouco o retorno obrigatório, a partir de segunda-feira (18), dos estudantes às aulas presenciais nas redes pública e privada de ensino no Estado.
Em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, na capital, Doria afirmou que o retorno da obrigatoriedade é permitido pelo avanço da vacinação e a queda dos indicadores da Covid-19.
“Tenho certeza de que todos aqueles, mães e pais, estão felizes porque seus filhos vão poder retornar às aulas seja na rede pública ou na privada de ensino”, afirma.
Segundo o governo, o retorno às aulas terá regras de distanciamento físico, como o distanciamento mínimo de 1 metro entre os alunos, e protocolos de segurança, como uso obrigatório de máscara e álcool gel.
“Essa já é uma história bastante longa, dentro deste processo da Covid. Apresentamos em junho de 2020 a primeira proposta de retorno e tivemos as primeiras atividades em setembro. Com isso tivemos vários momentos, acompanhando o movimento sempre com a área da saúde até aprendendo a chegar neste momento”, afirma o secretário da Educação, Rossieli Soares.
Segundo a pasta, 97% dos profissionais da rede estadual de educação estão com o esquema vacinal completo. A primeira dose da vacina contra a Covid-19 também chegou a 90% dos adolescentes de 12 a 17 anos.
O governo ainda informou que investimentos estão em andamento para melhorar a infraestrutura das escolas paulistas. Foram R$ 744 milhões no programa Escola Mais Bonita, R$ 2,7 bilhões no Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e R$ 1,5 bilhão em compra de equipamentos de tecnologia.
Com o retorno da rede pública marcado para a próxima segunda, mas a obrigatoriedade da rede privada dependerá de deliberação do Conselho Estadual de Educação. Nas redes municipais, os conselhos municipais e secretarias municipais deverão fixar as regras de retorno.
“O conselho vai deliberar se as escolas privadas vão ter que se adequar às regras. Vai ter um prazo para que a escola privada poderá se adequar às regras”, explica Soares.
Exceções
Na coletiva, o secretário da Educação explicou ainda que alunos com comorbidades que não tenham completado o esquema vacinal, grávidas e puérperas, menores de 12 anos que fazem parte do grupo de risco e aqueles que têm condição de saúde de maior fragilidade à Covid mesmo que tenham a vacinação completada estão desobrigados ao comparecimento presencial.