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CotidianoGreve na UFSCar: Professores votarão na próxima semana possibilidade de paralisação

Greve na UFSCar: Professores votarão na próxima semana possibilidade de paralisação

Paralisação dos docentes será discutida na semana em que os alunos voltarão ou iniciarão as aulas nos campi da UFSCar

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Com a greve do corpo técnico-administrativo em andamento, a UFSCar poderá enfrentar uma nova paralisação em simultâneo: a dos professores.

Na próxima quarta-feira (27), os docentes da Universidade Federal de São Carlos deverão realizar assembleia geral para deliberar sobre a realização de greve neste primeiro semestre de 2024.

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A discussão ocorre em um momento em que os alunos voltarão ou iniciarão as aulas nos campi da UFSCar. O retorno oficial às atividades é na segunda-feira (25).

A convocação para a assembleia geral foi feita pela Adufscar (Sindicato dos Docentes em Instituições Federais de Ensino Superior de São Carlos, Araras, Sorocaba e Buri). A construção da greve será discutida a ‘pari passu’ com as instâncias de representação sindical nacionais, informou o sindicado.

Pauta de reivindicações

Os docentes devem paralisar em protesto à negativa do governo à contraproposta para reposição das perdas salariais.

“Enquanto a categoria docente amarga perdas de 22,71%, considerando apenas a inflação do governo Temer até o final do governo Lula, o governo manteve a proposta de não conceder reajuste em 2024, e parcelar os ínfimos 9% de sua proposta entre 2025 (4,5%) e 2026 (4,5%)”, afirma o sindicato.

Os professores também apontam para a não aceitação da equiparação de benefícios entre servidores dos três poderes. O governo ofereceu aumento de R$ 658 para R$ 1.000 o auxílio alimentação, de R$ 321 para R$ 484,90 o auxílio creche, e de R$ 144,38 para R$ 215 o auxílio saúde. Os servidores do Judiciário, por exemplo, recebem R$ 1.393 de auxílio alimentação e de R$ 1.178 de auxílio creche, comparam.

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“Outra reivindicação não atendida é o “revogaço” das medidas do governo Bolsonaro que atacam servidoras e servidores e os serviços públicos. Nem mesmo a Reforma Administrativa (PEC 32), repudiada publicamente por membros do governo, foi retirada de tramitação no Congresso Nacional”.

Os professores também pedem a reestruturação da carreira docente, com o Ministério da Educação “ignorando” as solicitações sindicais.

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Bruno Moraes
Bruno Moraeshttps://www.acidadeon.com/saocarlos/
Bruno Moraes é repórter do acidade on desde 2020, onde faz a cobertura política e econômica. É autor do livro “Jornalismo em Tempos de Ditadura”, pela Paco Editorial.
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