O médico Luciano Barboza Sampaio, réu pela morte do menino Noah Alexandre Palermo, será julgado no dia 30 de abril.
O agendamento do júri popular foi feito em decisão proferida pelo juiz Antonio Benedito Morello, da 1ª Vara Criminal de São Carlos. O julgamento terá início às 9h.
No despacho, o magistrado determinou a intimação do réu e das testemunhas arroladas, além do levantamento de provas. Morello autorizou a expedição de eventuais mandados.
Quem são as testemunhas
Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, a acusação requisitou as oitivas de um perito, um médico plantonista pediátrico, um médico auditor e de Marcos Palermo, pai do menino Noah. A lista foi aumentada com Vanessa Palermo, mãe da vítima.
Já a defesa do médico Luciano Barboza Sampaio, acusado do homicídio qualificado do menino, arrolou uma médica, um cirurgião pediátrico, uma enfermeira, uma auxiliar de enfermagem e uma quinta testemunha cuja profissão não foi descrita.
Relembre o caso
Em 4 de junho de 2014, o menino deu entrada no Hospital Universitário e encaminhado à Santa Casa local após diagnóstico de apendicite. No dia seguinte, o paciente foi operado pelo médico Luciano Barboza Sampaio.
Um dia depois, ainda internado, o menino acordou com fortes dores abdominais, o que foi informado pelos pais ao médico. Conforme o inquérito policial, o médico deixou o plantão sem pediatra e se dirigiu à São Paulo.
Diante da piora do quadro de saúde, Noah foi internado na UTI em estado gravíssimo, onde morreu em 7 de junho.
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