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CotidianoJustiça inocenta casal investigado por estupro de bebê em Dourado

Justiça inocenta casal investigado por estupro de bebê em Dourado

Juiz acatou posicionamento do Ministério Público que argumentou falta de provas para encerramento do caso

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Suposto caso de estupro foi arquivado pela Justiça a pedido do Ministério Público (Foto: Pixabay)

A Justiça determinou o arquivamento de inquérito policial a respeito de um suposto de estupro de um bebê em Dourado (SP). O crime teria sido cometido pela babá e o marido. Eles chegaram a ser presos pela Polícia Civil. O caso, ocorrido em agosto do ano passado, gerou repercussão na região.  

O juiz Victor Trevisan Cove, da Comarca de Ribeirão Bonito (SP) acatou a deliberação do Ministério Público pelo arquivamento do caso. A decisão foi proferida no último dia 11.  

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Nos autos, o promotor Eduardo Augusto Velloso Roos Neto descreveu depoimentos dos investigados, parentes e vizinhos. Segundo o Ministério Público, laudo pericial na criança sugeriu “que houve algum tipo de manipulação inapropriada do genital da criança”, mas não foram encontrados indícios de sêmen na vítima.  

O promotor disse ainda na decisão que a vermelhidão na região genial da criança pode ter sido causada por manipulação inapropriada “sem dolo sexual com o intuito de higienizar a criança, por exemplo”. A investigação em mídias digitais e celulares dos suspeitos não geraram provas ao inquérito, de acordo com a Promotoria. 
 
Caso de repercussão
O caso ocorreu em 11 de agosto de 2020. Um boletim de ocorrência foi registrado após a suposta vítima, uma criança de um ano na época, voltar com comportamento estranho e chorando da casa da babá. Ela foi levada ao Pronto-Socorro do município, onde foi constatada vermelhidão na região da genitália da bebê. Foi aventada a possibilidade de violência sexual e a babá e o marido foram tidos como suspeitos.

O caso foi registrado pela Polícia Civil, que requisitou exame no Instituto Médico Legal (IML), que sugeriu “algum tipo de manipulação inadequada”.  

O casal que era suspeito chegou a ficar quase um mês preso. Eles respondiam o inquérito em liberdade desde setembro do ano passado.

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