Uma criança de 2 anos, com autismo, quebrou a clavícula no Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Juliana Maria Ciarrochi Perez, no Jardim Jockey Clube, em São Carlos (SP), na tarde de terça-feira (30).
Em relato nas redes sociais, a mãe da menina, Aline Laís, cobrou maiores esclarecimentos sobre o que teria ocorrido com sua filha.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação (SME) informou que “tomou conhecimento dos fatos e a equipe técnica tomou todas as providências cabíveis junto à Direção Escolar que contatou a família da criança, além de fazer orientações necessárias a todos os envolvidos”. (Veja a resposta completa abaixo).
A mãe da menina relatou que a filha fica na Cemei apenas das 13h às 15h, porque não come.
Na terça, a avó da criança foi buscá-la e um funcionário da escola pediu para ela esperar e disse que buscaria a menina. “Ao entrar, minha mãe se deparou com a Alice sentada no colchão, chorando, sem nenhum brinquedo”, explicou a mãe.
Ao serem questionados pela avó da criança, o funcionário, a diretora e a professora disseram que a menina estava em crise e teria mordido o funcionário e a professora.
Ainda de acordo com a mãe de Alice, ela tentou ligar várias vezes na escola, mas não foi atendida. A criança foi levada para casa, dormiu e, ao acordar, voltou a chorar e não mexia um dos braços. “Então fui direto na Santa Casa. Ao fazer o Raio-X, foi constatado que a Alice está com clavícula quebrada”, disse.
“Quero saber o que aconteceu com a minha filha, criança nenhuma se debate até se quebrar. Quero justiça! Não vou deixar isso passar”, complementou Aline Laís.
Outro lado
Confira a nota completa enviada pela Prefeitura de São Carlos: “A Secretaria Municipal de Educação (SME) esclarece que tomou conhecimento dos fatos e a equipe técnica tomou todas as providências cabíveis junto à Direção Escolar que contatou a família da criança, além de fazer orientações necessárias a todos os envolvidos. Também foi agendada para hoje (31/03/2022), no CEMEI “Juliana Maria Ciarrochi Peres” uma reunião envolvendo a Diretora da Unidade Escolar, membros da equipe técnica da SME, a professora de Educação Especial que atende a criança e também a avó da criança para analisar o caso.”