Neste domingo (30) é celebrado o Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase, data que encerra o “Janeiro Roxo”, mês com ações de combate à doença. Para marcar a data, o Ministério da Saúde anunciou a distribuição de novos tipos de teste no Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo o órgão, são testes rápidos que poderão ser feitos nas unidades básicas de saúde, como forma de acelerar o diagnóstico. Hoje, o diagnóstico é feito pelo médico durante consulta, mas os testes devem chegar no segundo semestre.
Outra novidade no tratamento da doença será o uso de testes moleculares. Em 2022, deve chegar a dez estados, e em todo o país, até o final do ano que vem.
Entenda a doença
A hanseníase é causada por uma bactéria e pode gerar incapacidade física, atingindo principalmente mãos, pés e olhos. Entre os sintomas estão dormência, formigamento e diminuição de força nas mãos, pés ou pálpebras, e o aparecimento de manchas brancas ou avermelhadas, com diminuição ou perda da sensação de calor, dor ou tato.
A doença tem cura, mais ainda está presente no Brasil. Segundo o boletim de dados divulgado pelo Ministério da Saúde, os casos vêm caindo na última década. Em 2020, no Estado de São Paulo, foram 946 diagnósticos, 46% a menos que em 2010,
Os números de 2021 ainda são preliminares e confirmam a tendência, mas a pasta tem dúvidas se o isolamento social durante a pandemia não diminuiu a procura pelos serviços de saúde. Por isso, mais testes devem ajudar no diagnóstico.
