O acidente desta semana, que causou a morte de um jovem de 32 anos na Rua Passeio das Quaresmeiras, no Parque Faber, em São Carlos, ‘levantou’ um debate entre moradores que transitam pela via e apontam falta de segurança tanto para motoristas quanto para pedestres.
Reginaldo Santos Chaves, dono de um lava rápido que fica no fim da rua, conta que já presenciou vários acidentes no trecho, e muitos deles provocados por veículos transitando muito acima da velocidade permitida, que é de 40 km/h.
“Semana passada teve um acidente, um carro bateu na traseira de outro no mesmo lugar. A placa que indica a velocidade aqui foi destruída em um acidente também, e não tiraram daqui até agora. As pessoas precisam respeitar a sinalização, porque isso é muito perigoso”, disse.
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Para ele, algumas medidas poderiam ser pensadas para diminuir o perigo da via. “Talvez se colocassem uma lombada, colocar um semáforo para pedestres, porque a pessoa também vem sem atenção, e tendo essa sinalização seria melhor para evitar esse tipo de acidente que infelizmente custou uma vida”, contou.
O diretor executivo Marco Aurellio Pagliaroni salienta que passa pelo trecho diariamente e que o fluxo de veículos no trecho é muito alto pelo tamanho da via dupla. Ele contou que já flagrou até pessoas transitando na contramão e que duas mudanças solucionariam o problema: alterar o acesso da empresa que fica naquela ria e deixar a via em sentido único.
“Várias vezes ao dia tem caminhões parados no meio da rua para acessar ou entregar na Engefort porque não tem vaga de estacionamento. O portão da emprega é muito perto da pista, todo carro que vai acessar tem que ficar parado na rua aguardando abrir o portão”, disse.
Ana Tabata, que sempre utiliza a via, relatou que o perigo é ainda maior para os visitantes que não tem familiaridade com o trecho. “É perigoso, o motorista que passa por ali já sabe que exige muita atenção”, comentou.
Retorno da prefeitura
A prefeitura foi questionada e informou que os moradores podem fazer a solicitação de e-mail transporte@saocarlos.sp.gov.br, justificando o pedido para que técnicos possam avaliar se pode ou não ser feito e se está dentro da legislação.
Sobre a placa que permanece caída no canteiro central do trecho, a administração informou que vai analisar e providenciar, já que é necessário encomendar o material.
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